Coluna do Correio

FRASE

“A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação, porém ela é, ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve.” (Augusto Cury, psiquiatra, professor e escritor brasileiro)

RODARAM

Não foram nem quatro meses para o primeiro escalão do prefeito sofrer mudanças. Rodaram os secretários da Saúde, Omacir Bresaneli, e o de Meio Ambiente, Alexandre Kise. Este último, em tempos recentes, causou rebuliço junto a loteamentos, com direito a denúncia feita por vereador na sessão legislativa da semana passada. Nos bastidores o que se comenta é que o secretário da Saúde “pediu” demissão, já o ambientalista, foi demitido. Seja como for, o descompasso de ambos com o Palácio Tibiriçá foi decisivo para as mudanças. Como estamos em tempos de BBB, logo apareceram os gaiatos a dizer que “ambos os secretários não resistiram ao paredão e foram eliminados”.

NOMEADA

A nova titular da Saúde foi escolhida pelo prefeito Aladim e já esteve reunida com a cúpula da área na terça-feira. Trata-se da Dra. Ana Emília Gaspar, que possui vasta experiência em gestão de saúde pública e, segundo as próprias palavras, promete oferecer um SUS de qualidade àqueles que dependem da saúde pública e valorizar os profissionais da área. Desejar sorte à nova titular é o mínimo que se pode dizer neste momento, e que consiga realmente colocar alguns setores da Saúde nos trilhos.

AINDA NÃO

Em caminho oposto, o novo comandante do Meio Ambiente ainda não foi escolhido. Alguns nomes estão sob análise. Por outro lado, alguns desavisados que passaram pelo cargo em outros tempos, hoje no mais absoluto ostracismo, deram o ar da graça na Prefeitura e pediram para conversar com o prefeito. Em bom português, foram se oferecer para a vaga aberta.

FUNDO SOCIAL

Data de quinta-feira (29), a inauguração na nova sede do Fundo Social de Solidariedade. Fica na Alameda Tibiriçá, 535, um amplo espaço para que sejam desenvolvidos inúmeros projetos e atendimento ao público. O trabalho do Fundo é merecedor de elogios, assim como a sua presidente, Luciana Hamid.

VETADO

Uma emenda ao projeto que estabeleceu o novo percentual de recolhimento da contribuição previdenciária para os servidores municipais, de autoria do vereador Doriedson de Freitas, foi vetado pelo prefeito e o veto mantido em plenário na sessão de terça-feira. O parlamentar havia criado uma faixa de contribuição a mais, que se configurou inconstitucional. Faltou avaliar e ler melhor a lei da Previdência.

IÔIÔ

O esquema de sobe e desce, popularmente chamado de ‘iôiô’, parece ter cessado na Câmara. As sessões regimentalmente realizadas às 17h30, por força do Plano São Paulo, que determina o encerramento de atividades às 20 horas, passaram a ter início às 17 horas. Como político adora holofotes, alguns dos nobres vereadores, na semana passada, pediram a volta às 17h30. E foram atendidos. Na sessão desta terça-feira, no entanto, parte dos edis não conseguiu fazer uso da palavra e aparecer na transmissão, pois o horário ultrapassaria o que foi determinado pelo governo do Estado. Foi o que bastou para todos, indistintamente, pedirem a volta das sessões, ou melhor, do início das sessões, às 17 horas. Holofotes fazem milagres.

HORÁRIO

O Governo do Estado alterou o horário de funcionamento dos setores de Comércio e Serviços. Até esta sexta-feira, podiam dar atendimento público das 11h às 19 horas. A partir deste sábado (1) compreende o período das 6h ás 20 horas, com 25% de capacidade de pessoas dentro dos estabelecimentos.

VACINAÇÃO

Mairiporã tem se saído muito bem na imunização contra a Covid-19. Esta semana ultrapassou a marca de 17 mil pessoas que receberam as doses. Tudo dentro da mais salutar organização.

PANDEMIA

As fases mais restritivas da pandemia são motivadas pelo avanço da disseminação do vírus pela população. Isso acontece porque tem muita gente abusando da falta de proteção, promovendo aglomerações etc. A consequência disso são hospitais lotados, gente morrendo, insuficiência de leitos e medicamentos e, por outro lado, a devastação que se vê nos setores econômicos, indústria e comércio, que reduzem produção e empregos. Há estabelecimentos que fecharam as portas definitivamente, outros operando minimamente, com contas que fecham e ainda aqueles que capengam para não fechar e afundam em dívidas. Enquanto existirem aqueles que não se protegem e promovem aglomerações, irresponsáveis, a lei deveria ser mais rígida, capaz de deixar sequelas moral e financeira.