Coluna do Correio

FRASE

“É uma grande infelicidade perder por causa do nosso caráter os direitos que os nossos talentos nos concedem na sociedade.” (Nicolas de Chamfort, poeta, jornalista e humorista francês)

PAUTA (I)

Com o fim das eleições e manifestada nas urnas a vontade do eleitor mairiporanense de mudar, o foco agora deve ser a solução dos problemas. E eles não são poucos na cidade, a começar pela Saúde. Na mesma esteira, recuperar a economia e tornar prioridade o saneamento básico. Terra Preta, por exemplo, onde o prefeito eleito colocou mais de 2 mil votos de vantagem sobre o segundo colocado, não tem rede de esgoto.

PAUTA (II)

Outra questão que é aguardada com ansiedade é a abertura, em definitivo, do Hospital Anjo Gabriel, cujas instalações e equipamentos podem oferecer melhor atendimento à população.

CURIOSOS

Diz um antigo ditado que ‘a curiosidade matou o gato’. Mas os setores políticos da cidade seguem ansiosos pelo anúncio do primeiro escalão do futuro governo do prefeito Aladim. Mas pessoas do seu staff indicam que esse assunto só começará a ser discutido a partir da segunda quinzena. Por enquanto, silêncio total. Nas conversas durante a campanha, o novo prefeito destacou que pretende fazer escolhas preferencialmente técnicas.

CÂMARA

Em relação à presidência da Câmara para o biênio 2021/2022, as sinalizações apontam para a permanência do atual comandante da Casa, Ricardo Barbosa, que foi um dos chamados ‘linha de frente’ do prefeito eleito. Até onde se sabe, não há nenhum nome que se lançou antecipadamente para ocupar o cargo.

MAIORIA

Vereadores eleitos ou reeleitos que apoiaram a eleição de Aladim, são maioria na Câmara. Alguns dos remanescentes da atual legislatura, no entanto, com larga experiência em adesismo, não devem demorar muito a pedir benção no principal gabinete do Palácio Tibiriçá.

ABSTENÇÃO

Não só mudanças esperadas pelos eleitores saíram das urnas em todo o País e em Mairiporã. Por aqui, como em muitos lugares, abstenção recorde de 25,85%, que somados aos votos brancos e nulos ultrapassou 1/3 do eleitorado. O recado mais sério é que se nada mudar, em 2022, eleição presidencial, a ausência pode alcançar a metade (50%) do colégio eleitoral.

2022

Problemas e busca por soluções são prioridades para o novo governo municipal. Mas isso não o livrará, desde agora, das indesejáveis visitas de deputados (estaduais e federais) e neófitos que vão tentar vaga na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O pleito de 2022 já começou!

NA HISTÓRIA

Depois de três anos e meio como figurante, num governo que só o ‘protagonista’ da companhia tinha direito aos holofotes, o vice-prefeito Eduardo Yokomizo, que assumiu durante a campanha eleitoral, pode comemorar: está na história! Antes disso, não era lembrado nem para fotos oficiais.

PÉSSIMA HORA

Os apadrinhados políticos de prefeito e vereadores derrotados não poderiam ter recebido pior notícia esta semana: 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados. O maior número da série histórica do IBGE. Isto significa que a perda da ‘boquinha’ na Prefeitura vai ser ainda mais dolorida. E sem direito a analgésico.

ASSÉDIOS

Nos últimos dias o grupo político do prefeito eleito vêm experimentando dois tipos de assédio: os de conotação política, de lideranças interessadas em se aliançar visando a projetos eleitorais futuros, e os fisiológicos, dos inevitáveis arrivistas, que estão na política apenas para ter empregos para si e os amigos.

TEMPO DE SOBRA

Com o final do mandato, o burgomestre Aiacyda terá bastante tempo para se dedicar às dezenas de processos que responde na Justiça. Tem de todo tipo, para todos os gostos.

RESSUSCITOU

A Secretaria Municipal da Saúde ou é ruim de matemática ou ressuscitou um dos falecidos anunciados em seus boletins sobre o coronavírus. No dia 30 de novembro, informou que na cidade o número de mortos pela doença era de 79. No boletim do dia seguinte, 1º de dezembro, o número foi menor, 78. E durma-se com um barulho desses.