Climatempo informa que frio (de verdade) já tem data para chegar

Previsões do Instituto Climatempo apontam que os ventos gelados e as temperaturas mais frias estão se aproximando. Os meteorologistas estão de olho nas projeções atmosféricas de médio prazo, que começaram a mostrar frio de verdade para o feriado de 21 de abril.

Segundo o Instituto, uma nova frente fria vai passar pela costa paulista entre hoje e amanhã, mas o ar polar estará completamente sobre o oceano e sem força para resfriar o continente.

Com potencial de causar quedas bruscas de temperatura no Brasil, portanto, é esperada para o feriado prolongado de 21 de abril.

Uma nova frente fria vai passar pela costa paulista entre quinta e sexta-feira, 14 de abril, mas seu ar polar estará completamente sobre o oceano e sem força para resfriar o continente.

Avaliação – A força e abrangência da frente fria ainda está sendo avaliada pelos meteorologistas da Climatempo, mas já se pode adiantar que sua massa de ar frio, de origem polar, poderá causar resfriamento suficiente para que ocorra geada nas áreas mais elevadas dos três estados da Região Sul e que um resfriamento forte também poderá ocorrer em São Paulo, no centro-sul do Rio De Janeiro e de Minas Gerais, no Triângulo Mineiro, em Mato Grosso do Sul, no extremo sul de Goiás e no extremo sul/sudoeste de Mato Grosso.

Segundo os técnicos, ainda é cedo para fazer alguma avaliação de temperatura segura, mas já dá para dizer que esta será a massa de ar frio de origem mais forte a chegar no Brasil este ano, até agora.

Para os meteorologistas da Climatempo, esta massa de ar frio tem potencial para fazer a “virada de chave” do  verão para o outono, expressão usada para representar uma mudança de padrão nas características da atmosfera, que deve sair das condições úmidas e quentes (verão) e começar a mostrar um padrão mais seco e frio, típico do outono.  Com essa massa de ar frio, a América do Sul deve efetivamente deixar o verão e entrar no outono.

A passagem desta massa de ar frio deve causar um resfriamento intenso e mais prolongado, avançando para áreas do interior do Brasil. (Da Redação/Com Instituto Climatempo – Foto: Marcelo Camargo/ABR)