Cidade tem média anual de 4 mil raios e mais de 7 mil relâmpagos

MAIRIPORÃ não registra nenhuma morte de pessoa vítima de raios. De 2000 até 2019, quatro perderam a vida no município em decorrência de descargas elétricas. Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), que é referência no estudo desse fenômeno natural e está vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Dessas pessoas levadas a óbito, todas eram do sexo masculino, com idades entre 18 e 51 anos. O primeiro registro foi em 2000, depois em 2003, em 2009 e o último em 2012. Dois deles no mês de outubro.

Se as mortes causadas por raios é pequena no período analisado, a quantidade de raios e relâmpagos é grande. A partir de 2011 Mairiporã registrou 2.203 relâmpagos, 22.403 em 2012, 4.022 em 2013, 3.597 em 2014, 10.154 em 2015, 7.596 em 2016, 6.393 em 2017, 5.972 em 2018 e 7.558 em 2019.

Os números de raios, no mesmo período foram 418 (2011), 6.181 (2012); 4.029 (2013), 3.960 (2014), 6.675 (2015), 4.529 (2016), 5.551 (2017), 4.556 |(2018) E 3.541 (2019). Nesses nove anos a média de raios a cada doze meses foi de 4.382.

Brasil – Segundo estudo do Elat, o Brasil registra 78 milhões de raios anualmente, e uma em cada 50 mortes no mundo por descargas elétricas ocorre no País.

O que é – Raio é o nome designado para um relâmpago que atinge o solo. Já os relâmpagos, são descargas atmosféricas de grande intensidade que ocorrem dentro das nuvens de tempestades, a partir de cargas elétricas provocadas peloa atrito entre partículas de gelo. Quando o campo elétrico, produzido por essas cargas excede a capacidade isolante do ar, a descarga elétrica se forma.