O NÍVEL de emprego formal (com carteira assinada) em Mairiporã se recuperou em julho, depois de dois meses consecutivos de queda. No mês passado a cidade criou 14 postos de trabalho, saldo de 334 contratações e 320 demissões. Mesmo assim o saldo no ano segue negativo.
Se em junho a Indústria de Transformação foi responsável pela demissão de 2/3 dos trabalhadores, em julho foi quem mais contratou: foram 58 novos postos.
Os números do mês passado fizeram com que no acumulado do ano a oscilação negativa passasse de 107 trabalhadores demitidos para 92. Se considerados os últimos doze meses – de junho 2017 a julho de 2018 – o estoque de emprego ficou negativo em 6 vagas.
No ano, as contratações somaram 2.438 e os desligamentos 2.530. Nos últimos doze meses, 4.290 admissões e 4.296 demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na quinta-feira, 23.
Setores – Dentre os principais setores, novamente o Comércio foi um dos vilões, com 13 dispensas e teve a companhia de Serviços que demitiu 21 trabalhadores. A Indústria de Transformação abriu 58 novas vagas, enquanto a Construção Civil contratou outras seis.
Se computados os números de janeiro a julho, o Comércio tem os piores resultados, com 117 demissões no período, seguido pela Construção Civil com 39 postos fechados. Indústria e Serviços ainda estão positivos em 56 e 34 empregos, respectivamente. A Agropecuária oscila negativamente em 7 vagas.
Região – Nas outras cidades da região, Francisco Morato foi a única a demitir mais. Foram 10 trabalhadores dispensados. Todas as demais fizeram mais contratações.
No ano, e nos últimos doze meses, Cajamar, Francisco Morato e Franco da Rocha tem saldo positivo, enquanto Caieiras e Mairiporã os números são negativos.