A 75 dias do término do prazo para que os partidos políticos definam e formalizem os nomes dos candidatos que vão disputar as eleições de outubro (as convenções de escolha vão de 5 de julho a 3 de agosto), quando o País escolherá presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais, em Mairiporã ainda não se tem informações sobre nomes locais dispostos a concorrer as vagas na Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Partidos consultados pela reportagem do Correio não informaram sobre a existência de possíveis postulantes, mas nos bastidores é voz corrente que dificilmente serão lançados. Dentre as justificativas, a situação econômica, que torna inviável investimentos e disponibilidade financeira para campanhas.
No entanto, isso não significa que mais adiante algum nome apareça para compor chapa com deputados que buscam a reeleição e apostem na dobradinha na tentativa de alavancar votos na cidade, como se viu em pleitos anteriores.
Apoio – É quase certo o apoio do prefeito Aladim, aos deputados que tem liberado verbas para Mairiporã, através de emendas parlamentares. E não foram poucos os recursos, utilizados principalmente nas áreas da saúde e infraestrutura.
Os vereadores, por seu turno, devem buscar votos para parlamentares que também liberaram emendas em atenção aos pedidos formulados através do Legislativo.
Redução – Até o início dos anos 2000 os eleitores de Mairiporã eram induzidos por políticosa escolher muitos nomes. Isso resultava em boa quantidade de votos há pelo menos sete ou oito candidatos, mesmo com a pulverização que existe desde sempre.
Nos últimos três pleitos, no entanto, não mais que dois ou três nomes conseguiram votações expressivas.
Mairiporã, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relativos a abril (os dados finais até 4 de maio, quando foi encerrado o prazo para regularização de títulos), contabiliza 55.365 eleitores aptos a votar em outubro. São 29.474 eleitoras e 25.891 eleitores.
Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a cidade tem 51.942 eleitores com cadastro biométrico, que representam 91,85% do colégio eleitoral. (Wagner Azevedo/CJ)