DUAS questões relativas aos Correios fazem com que Mairiporã permaneça parada no tempo: códigos de endereçamento postal por rua e posto de atendimento no distrito de Terra Preta. Promessas nesse sentido foram feitas por vereadores do PSD, Marcinho da Serra e Ricardo Ruiz, porém o segundo ano da atual legislatura chega ao fim e essas demandas continuam apenas no papel.
Para se ter ideia do descaso com Mairiporã, que ainda tem apenas um Cep para atender uma área de 320 km², esta semana passou a vigorar 1.389 novos códigos no município de Bertioga, cidade do litoral sul de São Paulo, que tem 61 mil habitantes. Mairiporã tem 98 mil e segue sem os benefícios que o endereçamento por rua propiciaria aos moradores: comodidade e segurança, diminuição na incidência de extravios, melhora na logística, agilidade no recebimento e envio de correspondências e encomendas.
Aliado ao problema de endereçamento, o distrito de Terra Preta, que tem perto de 30 mil habitantes, não tem um posto de atendimento dos Correios desde 2009, quando foi fechado pelo atual prefeito em seu segundo mandato.
Desde então os terrapretenses precisam se deslocar até Mairiporã para fazer uso dos serviços dos Correios, e não só cobram uma atuação mais firme das autoridades junto ao órgão federal, como relatam os problemas que enfrentam para enviar e receber correspondências e também encomendas.
Seria oportuno que os dois vereadores do PSD se posicionassem sobre os dois temas e explicassem a situação dos pedidos que fizeram em Brasília.