Cesta básica na cidade teve aumento de 19% neste ano

A CESTA básica em Mairiporã registrou alta de 6% em novembro. Na comparação com o mês anterior, a inflação atingiu com maior intensidade a categoria de alimentos, que teve variação de 6,7%, mas também se estendeu aos itens de limpeza doméstica e higiene pessoal, com elevações de 3% e 17%, respectivamente.

De acordo com o levantamento dos institutos de defesa do consumidor, o valor médio da cesta básica em novembro de 2020 atingiu R$ 743,34 alta de 26,6% ou R$ 155,18 em relação ao mesmo período de 2019, quando o valor da cesta era de R$ 588,16. No acumulado do ano, a alta chegou a 19,4% em janeiro, quando a cesta valia R$ 619,41, em média.

A apuração das variações mensais revelou também que 24 dos 32 itens estão mais caros em novembro e, entre eles, destacam-se a batata inglesa, com alta de 23,2%, o sabão em barra neutro, com 13%, e o contrafilé bovino, 11% mais caro em relação a outubro. As maiores quedas, por sua vez, ocorreram no preço da cebola (-17,3%), do alho (-9,7%) e do queijo muçarela (-8,3%).

Levando-se em conta um trabalhador com ganho mensal de um salário mínimo (R$ 1.045), e desconsiderando os descontos em folha, e jornada semanal de 40 horas, são necessárias cerca de 143 horas para a aquisição de todos os itens da cesta avaliada, o equivalente a 18 dias de trabalho, segundo os institutos.

Em novembro de 2019, quando o salário mínimo estava estipulado em R$ 998 e o custo da cesta foi de R$ 588,16, eram necessárias 118 horas ou 15 dias de trabalho para adquirir a mesma quantidade de bens. Hoje, portanto, uma pessoa em Mairiporã despende de aproximadamente 25 horas ou 3 dias a mais para fazer a mesma compra, aumento de 21% em 12 meses, aponta a análise do levantamento.