Castelo RÁ-TIM-BUM

O maior sucesso da TV Cultura quando se trata de conteúdo educativo, proporcionava picos de audiência até mesmo em reprises. Produzido entre 1994 e 1997, o Castelo RÁ-TIM-BUM marcou a infância de muita gente e é um dos mais comemorados para a marca de 30 anos da emissora.

Depois da temporada na TV, a turma do Castelo migrou para os palcos do teatro TUCA em São Paulo, também com grande sucesso. Para a montagem teatral o elenco contava com atores que se tornaram os rostos conhecidos na telinha: Cássio Scapin, como Nino; Fredy Allan, como Zequinha , entre outros.

A montagem foi escrita por Flávio de Souza e dirigida por Mira Haar. Foram dois anos em cartaz com turnê pelo interior de São Paulo. Em 1998 a trupe foi convidada para uma apresentação na famosa lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. O personagem Nino faria uma mágica para acender a árvore de Natal flutuante da lagoa.

Já sobre a árvore do castelo, aquela em que a geniosa cobra cor-de-rosa Celeste aparecia, é que surge uma curiosodade: a árvore original veio parar em Mairiporã. O cenógrafo da peça era Ivan Bezerra. Profissional competente e talentoso, com vasta experiência em espetáculos teatrais e ligado a nossa cidade, já que seus familiares mantém uma pizzaria e um espaço de eventos, para onde ele trouxe a árvore e onde está desde então na região do Parque do Moinho.

Quem vai até lá, logo pensa: conheço essa árvore de algum lugar.

Essa semana gravei um conteúdo a respeito desta curiosodade e que foi postado na famosa plataforma Tik-Tok. Vale a pena conferir e claro, visitar a árvore que é pura nostalgia para quem como eu, guarda no coração as aventuras da turma do Castelo Rá-tim-bum. Olhar para ela tem o cheiro da infância, saudade da minha mãe e dos dias em que a gente brincava sem grandes preocupações, como se a vida fosse sempre ternura.

 

 

Luís Alberto de Moraes – @luis.alb – Autor do livro “Costurando o Tempo – dos Caminhos que Passei”