Cantareira mantém nível estável mesmo sem chuva

O PERÍODO de estiagem nas regiões onde se concentram as represas que integram o Sistema Cantareira deve se estender, segundo os meteorologistas, até novembro. Mesmo assim o nível de água armazenado nos seis reservatórios se mantém estável.
A perda diária, conforme divulgação diária feita pela Sabesp, é de 0,1%, considerado normal para os meses em que as chuvas são escassas.
Todo o Estado de São Paulo enfrentou grave crise hídrica a partir de 2014, que foi mais sentida na Capital e nos municípios da Região Metropolitana. De lá para cá, no entanto, medidas foram adotadas para evitar o desperdício de água e desde 2016 os sistemas operam sem riscos.
Até o início de outubro do ano passado a situação ficou crítica, quando os níveis de armazenamento ficaram abaixo dos 40%, compensados pelas chuvas que vieram nos 50 dias seguintes.
No monitoramento registrado ontem (25), o nível equivalente do sistema estava em 56,4%. Em 25 de junho de 2019, o número era um pouco menor, 56,2%.
O Sistema Cantareira é formado pelas represas Jaguari/Jacareí (Bragança Paulista), Cacheira (Piracaia), Atibainha (Nazaré Paulista), Paiva Castro (Mairiporã), Águas Claras (Caieiras) e Jaguarí Cesp (Igaratá).
A represa Jaguari Cesp entra no Sistema Cantareira desde que houve a interligação com a represa Atibainha em Nazaré Paulista. A obra foi realizada pelo Governo do Estado para garantir a oferta de água.
Apenas se preocupar com o nível dos reservatórios e a vazão dos rios que formam o Cantareira não são suficientes para se evitar problemas no abastecimento. É preciso que o consumidor faça a sua parte, evitando desperdício.