Os reservatórios do Sistema Cantareira entraram na temporada de chuvas com queda de 10,08% do volume útil no último mês, segundo levantamento da ANA (Agência Nacional de Águas). O reservatório equivalente – espécie de média entre as seis represas do sistema – caiu de 50,2% no começo de setembro para 46,9% na última terça-feira, 8.
Com 45% de volume útil, as represas do Cantareira têm o menor volume desde janeiro deste ano, quando estavam com 39,5%. O pico de água no ano ocorreu em maio, com 58,7%.
A temporada de chuvas foi aberta no começo de outubro, com o chamado “Réveillon Hidrológico”, que marca a passagem do período de estiagem, no outono/inverno, para o chuvoso, na primavera/verão. A previsão é de chuvas até março de 2020. Na terça-feira, o volume útil armazenado era de 492,7 milhões de m³.
Chuva – Na comparação com outubro do ano passado, no entanto, o volume de água no reservatório equivalente é 25,6% maior neste ano (492,7 milhões de m³ ante 392,2 milhões de m³): Em termos percentuais, 36,11% maior.
Uma das explicações é a quantidade de chuva desde julho, justamente no período de maior estiagem, com registro de 159,7 milímetros acumulados até setembro, contra 138,5 mm no mesmo período do ano passado, um aumento de 15,3%.
De acordo com os dados da Sabesp, só em setembro choveu 53,1 mm na região, mas abaixo da média histórica para o período, de 87,1 mm.