TEVE início na segunda-feira, 10, a Campanha de Vacinação contra a febre amarela em todo o território paulista. A Secretaria de Estado da Saúde visa a aumentar a cobertura vacinal, que atualmente é de 71,6% em São Paulo. No dia 29 de junho, também ocorrerá o “Dia D” de vacinação, quando os postos funcionarão no sábado, das 8h às 17h.
A Secretaria destaca a importância da vacina. “A imunização é a principal forma de proteger a população contra a febre amarela. Por isso, é imprescindível que todas as pessoas ainda não imunizadas aproveitem essa campanha e tomem a vacina”, diz a nota.
Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído e os transplantados. Não há indicação de imunização para grávidas, mulheres amamentando crianças com até seis meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.
Todo o território já tem recomendação da vacinação contra a febre amarela, devido à circulação do vírus silvestre. Nos dois últimos anos, mais de 21 milhões de pessoas foram vacinadas contra febre amarela em São Paulo, número três vezes maior que o total de doses aplicadas na década anterior – 7 milhões de pessoas foram imunizadas entre 2006 e 2016.
O órgão ainda ressalta que tem trabalhado intensamente nos últimos três anos para enfrentar a doença, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação que realizou campanha no último ano e ampliou a recomendação da vacina para todo o território.
Balanços – Em 2019, até 3 de junho, houve 66 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado e 12 deles evoluíram para óbitos. Do total de casos, 94% têm como local provável de infecção (LPI) municípios do Vale do Ribeira. Um caso foi registrado na região de Campinas, no município de Serra Negra e outros três casos na região de Sorocaba, nos municípios de Ribeira, Apiaí e Ribeirão Branco.
Com relação às epizootias (morte ou adoecimento de primatas não humanos), neste ano, 14 macacos tiveram confirmação da doença.
No ano de 2018, foram confirmados 504 casos autóctones em várias regiões do Estado; destes, 176 evoluíram para o óbito. Também foram registradas 261 epizootias.