A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza será no período de 15 de abril a 31 de maio de 2019, divulgou na segunda-feira, 25, Ministério da Saúde. Este ano crianças, gestantes e puérperas terão prioridade, pois fazem parte do grupo de risco.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não divulgou nada a respeito, mas a expectativa é que a meta este ano seja alcançada, o que não ocorreu em 2017 e em 2018.A meta é vacina pouco mais de 15 mil pessoas que compõem o público-alvo, composto por idosos, crianças, gestantes, puérperas, trabalhadores da Saúde e professores. Além da imunização, a caderneta de vacina será atualizada.
Em 2017, das 14.659 pessoas que deveriam receber a dose da vacina, 11.490 o fizeram, que representou 73,67% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 90%. No ano passado os resultados foram piores: do total de 15.806 pessoas, 11.029 acabaram vacinadas, ou seja, 69,9%.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é tri-valente, protegendo contra três tipos de vírus, e este ano há uma pequena alteração no grupo prioritário da campanha: agora o grupo das crianças, deve estar na faixa etária de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), sendo que antes era até menores de 5 anos”.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.
Grupos prioritários – A vacinação é voltada para os grupos prioritários, conforme a orientação preconizada pelo Ministério da Saúde. Podem vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, as gestantes, as puérperas com até 45 dias após o parto, os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas e os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (tais como diabetes, doenças cardíacas crônicas, doenças hepáticas crônicas, imunossuprimidos, obesidade mórbida e transplantados, entre outros) e aquelas em condições clínicas especiais, além das pessoas privadas de liberdade. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para a vacinação.
Para os profissionais da saúde, a vacinação é feita somente com apresentação da carteira de registro profissional do Conselho da categoria, e no caso dos professores, eles podem apresentar o holerite ou documento que seja comprovante. Já para os portadores de doenças crônicas, é preciso laudo médico que comprove a necessidade da imunização, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.
Em todo o Brasil, somente em 2018, foram registradas 1.370 mortes em 6.678 casos de influenza. Para sucesso da campanha, especialistas apontam que é primordial atingir a cobertura vacinal contando todas as populações de risco.