Conta a mitologia que a primeira mulher criada por Zeus foi Pandora, cuja história é conhecida até hoje e parece mais atual que nunca.
Zeus, o deus supremo do panteão helênico, entregou uma caixa a Pandora, antes que fosse enviada à Terra, com a recomendação expressa de que não fosse aberta, pois nela os deuses tinha armazenado todos os males do mundo: doenças, guerra, mentira, ódio, etc, e unicamente um dom, a esperança.
Já na Terra, sem conter a curiosidade, Pandora abriu a caixa e todos os males escaparam. Mesmo tentando fechá-la, só conseguiu manter aprisionada a esperança.
Alguns dos principais males da caixa de Pandora estão bem presentes no mundo atual: doenças e guerra. A pandemia do coronavírus ceifou mais de 6 milhões de vidas e, nas últimas semanas, a guerra da Rússia contra a Ucrânia promete outra leva de vítimas fatais.
O planeta assiste a um ensaio do que poderá vir a ser a terceira guerra mundial? Alguns classificam essa visão como fantasiosa, e que essa possibilidade não passa pela cabeça dos líderes das nações com maior poderio bélico. Pode até não ser preocupação neste momento, mas nada garante que psicopatas como Putin e o líder norte-coreano Kim Jong-un iniciem uma guerra nuclear.
Fato é que não há qualquer garantia de que o conflito hoje restrito ao leste europeu não se espalhe rapidamente, assim como os ‘apocalípticos’ insistem em manter a pandemia do coronavírus como protagonista.
O mundo já vivenciou outros tempos catastófricos em se tratando de guerras e doenças. Hoje, no entanto, com a tecnologia espalhada aos quatro cantos, difícil entender até que pode isso pode e certamente vá fazer a diferença.
Enquanto políticos se digladiam pela busca do poder supremo, mesmo nas chamadas democracias, o ser humano se sente cada vez mais acuado, desprotegido e usado como massa de manobra aos interesses dos poderosos.
Na era global, com ações cujos reflexos alcançam a todos, difícil prever qual será o futuro da humanidade.