De acordo com dados levantados pela reportagem com base nas estatísticas oficiais da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), Caieiras e Mairiporã são as duas cidades da região com menores índices de violência. Foram considerados os quesitos homicídio doloso (quando há intenção de matar), furtos em geral, roubos em geral e furtos e roubos de veículos, que as autoridades policiais consideram como os principais indicadores da criminalidade. O período analisado foi o de janeiro a outubro deste ano.
Na soma dos cinco itens, Caieiras totalizou 670 registros, vindo a seguir Mairiporã com 859, Cajamar com 1.133, Franco da Rocha com 1.377 e Francisco Morato com 1.512.
Em relação aos homicídios dolosos, Franco da Rocha lidera com um total de 10 casos, seguida de Francisco Morato com 9, Cajamar e Mairiporã com 7 e Caieiras com 5.
Os furtos em geral foram mais praticados em Cajamar (889), depois Franco da Rocha (826), Francisco Morato (681), Mairiporã (478) e Caieiras (387). Os roubos em geral foram mais recorrentes em Morato (675), com Franco da Rocha na sequência com 340, Mairiporã (186), Caieiras (159) e Cajamar (127).
Nos furtos e roubos de veículos Mairiporã foi a cidade com o segundo maior registro de casos, 188, perdendo apenas para Franco da Rocha (201). Depois aparecem Francisco Morato (147), Caieiras (119) e Cajamar (110).
Mairiporã – Os números até outubro deste ano são piores que aqueles registrados no mesmo período de 2021. No ano passado a violência foi menor em Mairiporã, embora o total de homicídios dolosos tenha sido maior (11).
Na soma, foram 718 casos entre homicídios dolosos, furtos em geral, roubos em geral e roubos e furtos de veículos, enquanto neste ano esse montante já chegou a 857, aumento de 16,3% na criminalidade.
Faltando ainda dois meses para fechar esses dados, novembro e dezembro, a expectativa é que o total de casos, neste ano, ultrapasse a casa de mil registros.
Segundo analistas que conversaram com a reportagem, os crimes, de modo geral, aumentaram com a volta das pessoas às ruas, na circulação normal após a pandemia e o período de restrição.
Os números de 2022 praticamente são os mesmos daqueles de antes da pandemia. Em 2019 a cidade contabilizou 849 casos de violência. (Cláudio Cipriani/CJ)