CADA morador de Mairiporã já pagou em impostos, de 1º de janeiro até ontem, R$ 88,31, de acordo com dados do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo. O total pago por cada habitante foi obtido pela divisão dos R$ 8.213.000 arrecadados pelos 93 mil habitantes (estimativa populacional do IBGE).
O impostômetro é sempre uma projeção de arrecadação futura com base no crescimento médio dos tributos nos três anos anteriores, de acordo com o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike. No site (www.impostometro.com.br) a contagem dos impostos é feito segundo por segundo, porém, isso não quer dizer que aquilo esteja “caindo” nos cofres públicos naquele instante.
“É tipo um conta-gotas que serve para a população entender melhor. É uma simbologia, tanto que é feita uma projeção e no fim do ano é também feito um ajuste com o valor do Orçamento Geral da União, Estados e municípios”, comenta Olenike. Ele cita que a projeção dada pelo impostômetro, se for considerar o tamanho da cidade, é grande.
Para o consumidor brasileiro é importante ter ciência dos tributos pagos, uma vez que ele poderá cobrar a aplicação desses valores junto aos governantes.
Os produtos que mais carregam tributos são aqueles considerados “desnecessários”, os artigos de luxo ou que fazem mal a saúde, como bebidas alcoólicas, cigarros, joias e jogos eletrônicos. O presidente do IBPT cita que os itens mais básicos da cesta básica ou que são necessários são os que recebem a menor carga de impostos, tais como livros e alimentos in natura.
Fonte: CJ
