Cada lei custa R$ 680 mil ao Legislativo de Mairiporã

DENOMINAÇÕES de ruas e prédios públicos e a inserção de eventos no calendário oficial do município foram os projetos apresentados pelos vereadores durante 2017. A democracia imperou nas proposituras, que versaram sobre a “Semana do Atleta”, “Rua Sem Lixo” e “Corrida de Carrinhos de Rolimã”, esta como parte do calendário oficial.
Elas fizeram parte do arcabouço de leis aprovadas na Câmara, juntamente com as de autoria do Executivo.
No caso do Legislativo, no total de doze, cada uma teve um custo médio de R$ 679 mil ao contribuinte, levando-se em conta o orçamento de R$ 8,82 milhões.
Dos treze vereadores, 5 apresentaram projetos: Ricardo Ruiz (4); Nil Dantas (4;) Carlos Augusto(2), Doriedson Freitas (1) e Valdeci América (1). As proposituras cuidam apenas e tão somente de amenidades, sem nenhum grau de eficiência, sem qualquer utilidade em favor da população. Na conta também estão os títulos de cidadania concedidos.
Para alguns segmentos da sociedade a Câmara de Mairiporã tem um alto custo, uma produtividade baixa e uma representatividade popular que deixa a desejar. Um ex-vereador classificou os números como incompatíveis com os serviços prestados à sociedade.