A vacina para combate ao novo coronavírus começou a ser produzida no Brasil, pelo Instituto Butantan de São Paulo. A iniciativa tem a parceria do laboratório chines Sinovac Biotechom, de Pequim, e o medicamento imunizador foi batizado de CoronaVac.
O anúncio foi feito pelo Governo do Estado nesta quinta-feira, 11, durante coletiva de imprensa.
Já em sua terceira fase e última de testagem, o estudo prevê vacinar 9 mil voluntários brasileiros. Uma vez provada a eficácia da fórmula, a previsão é a de que as doses estejam disponíveis à população ainda no primeiro semestre de 2021.
De acordo com o Instituto Butantan, na primeira fase de estudos a vacina foi aplicada em macacos. Já na Fase 1, que deu início na testagem humana, 144 voluntários receberam a dose e, na Fase 2, mais 600 pessoas foram imunizadas, todas na China. A terceira fase será no Brasil e, depois de comprovada a funcionalidade da imunização, a expectativa é a de que seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que a produção em massa possa ser iniciada. O custo desta última fase será de R$ 85 milhões, financiado pelo governo de São Paulo.
O princípio ativo da nova vacina contém apenas fragmentos do vírus inativado e um adjuvante para melhorar a resposta imunológica.
