Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), bom base em dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a recente publicação da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil foi o 4º país que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaíca em 2021, no mundo. Foram novos 5.7 GW no último ano, que elevou a fonte solar em 15 GW, cerca de R% 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Todo esse processo evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Posição | País | Crescimento 2020-2021 (GW) |
1° | China | 52,9 |
2° | Estados Unidos | 19,9 |
3° | Índia | 10,3 |
4° | Brasil | 5,7 |
5° | Alemanha | 4,7 |
6° | Japão | 4,4 |
7° | Coréia do Sul | 3,5 |
8° | Holanda | 3,2 |
9° | Espanha | 3,1 |
10° | França | 2,6 |
Também no ranking mundial da fonte solar o Brasil subiu uma posição, agora na 13ª colocação entre as nações com maior capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica, com chances de alcançar o Top 10 nos próximos anos.
São considerados a somatória das grandes usinas solares com sistemas de geração própria de energia em telados, fachadas e pequenos terrenos, e o ranking, referente a abril, traz como base a potência existente no final de 2021.
No entanto, recente atualizações na base de dados disponibilizada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) mostram um aumento ainda maior da capacidade instalada em sistemas de geração própria de energia solar fotovoltaica acumulada até o final do ano passado.
De acordo com a Absolar, o Brasil encerrou o último ano com mais de 13,6 GW de potência operacional da fonte solar. O ranking geral é liderado pela China, com 306 GW, seguida pelos Estados Unidos (93 GW), Japão (74 GW), Alemanha (58 GW) e Índia (49 GW).
Posição | País | Capacidade acumulada Solar Fotovoltaica (GW) |
1° | China | 306,4 |
2° | Estados Unidos | 93,7 |
3° | Japão | 74,1 |
4° | Alemanha | 58,4 |
5° | Índia | 49,4 |
6° | Itália | 22,6 |
7° | Austrália | 19,0 |
8° | Coréia do Sul | 18,1 |
9° | Vietnã | 16,6 |
10° | França | 14,7 |
11° | Holanda | 14,2 |
12° | Reino Unido | 13,7 |
13° | Brasil | 13,6* |
14° | Espanha | 13,4 |
15° | Ucrânia | 8,0 |
16° | Turquia | 7,8 |
17° | Taiwan | 7,7 |
18° | México | 7,0 |
19° | Bélgica | 6,5 |
20° | Polônia | 6,2 |
Superar a hidrelétrica? – Em 20 ou 30 anos, é possível que a energia solar supere a hidrelétrica e se torne a fonte de energia número 1 do país. A facilidade de instalação também colabora para isso. Uma usina de grande porte, por exemplo, é concluída em um ano e meio, uma fração do tempo para se construir uma hidrelétrica ou, até mesmo, um parque eólico. A título de comparação, concluir a construção da usina nuclear de Angra 3 deve levar, pelo menos, 10 anos.
Essa fonte de energia está ficando tão barata, que pode até sair de graça, segundo o que mostra um estudo da Singularity University. Pois a oferta crescerá tanto que a energia será compartilhada como se faz com o Wi-Fi. (Da Redação – Foto: José Cruz/ABR)