Bom dia!

Quantos são aqueles que realmente têm o hábito de desejar “bom dia” para todas as pessoas que encontram pela manhã? Existem algumas regras de boa educação que são imprescindíveis, como falar “por favor” e “obrigado”. Contudo, não acho que o “bom dia” seja uma delas.
É claro que as palavras têm poder e receber um “bom dia” caloroso pela manhã pode melhorar a vida de qualquer um. Mas não vejo motivo para as pessoas considerarem uma tremenda falta de educação a pessoa simplesmente não falar as duas palavrinhas. Não estamos falando aqui de não retribuir, e sim de falar de primeira. E se a pessoa esqueceu? E se a pessoa simplesmente não tem esse hábito.
Confesso que não sou uma pessoa de muitos “bons dias”. Porém, isso não quer dizer que não deseje que as pessoas tenham um dia bom. Em geral, vou direto ao ponto: faço uma pergunta, comento algum assunto. Mas é comum que, de vez em quando, me esqueça de dar “bom dia” aqui e ali.
Confesso, mais uma vez, que alguns dias simplesmente não quero falar as palavras, graças ao famoso mau humor matinal que todo mundo tem, não adianta mentir. Nessas ocasiões, qual é o problema de simplesmente esperar que a pessoa se recomponha o suficiente para, finalmente, ter forças para desejar um “bom dia”?
A maioria das pessoas não entende isso. Já ouvi de alguém que não sou simpático apenas por não ter dado bom dia em uma única manhã. Vê se pode?
Bom, o fato é que muitas pessoas ainda fazem questão do “bom dia”, o que até pode ser bom. Até por que, tem maneira melhor de começar uma conversa e, de bônus, demonstrar que é uma pessoa educada? Enquanto a sociedade não se acostuma à falta deles, para evitar maiores problemas, é melhor acordar sempre com um grande, e talvez forçado, “bom dia”.