BLOG DO GAIATO

APRENDIZADO

Difícil imaginar que o burgomestre Aiacyda aprenda alguma coisa nesta altura da vida. Mas fica a curiosidade de saber se, diante da pandemia, valorizou a obra do Hospital Anjo Gabriel e que ele deveria estar funcionando assim que o recebeu de seu antecessor. Como nosso alcaide lida muito com massa asfáltica e concreto, é quase impossível afiançar que tenha aprendido a lição.

MILHARES

Uma obra como a do Anjo Gabriel é o sonho de consumo de milhares de prefeitos. Menos do nosso ‘mui amigo’ burgomestre. Hospitais de campanha são erguidos em tempo recorde para abrigar pessoas infectadas, e o Anjo Gabriel de portas fechadas. Há promessa de funcionar durante a pandemia a partir de maio. Mas acreditar no que diz o prefeito chega a ser um disparate. Ele promete transformar o local num AME desde outubro de 2018.

DIFERENÇAS

Quando se pensa na população como um todo, reduz-se os próprios salários e daqueles que mensalmente recebem nababescos vencimentos, como também de muitos vagabundos que figuram como funcionários comissionados. Quando se pensa apenas em si mesmo, especialmente em ano eleitoral, dá-se um reajuste. Essa a diferença entre centenas de cidades e Mairiporã.

 

INSÔNIA

A pandemia do coronavírus também gerou outra, a da insônia. Trabalhadores não sabem mais o que é dormir diante da economia ladeira abaixo, tudo por conta das ‘otoridades’ que fecharam os principais setores da economia. Segundo a ‘rádio peão’, Mairiporã está na dianteira na região, mesmo não sendo uma das principais economias, com aproximadamente 600 demissões. É bom que esse pessoal se lembre dos nossos políticos nas eleições de outubro.

RECONFORTANTE

Enquanto os mortais trabalhadores não dormem, o funcionalismo público tem sono reconfortante, 8 horas por dia (alguns até mais), pois os salários estão garantidos. Não há perigo de ficarem sem o depósito em conta ao final de cada trinta dias. E pensar que o trabalhador, cuja maioria é de incautos, ainda tem disposição de sair de casa para votar.

 

E O DINHEIRO?

Não se tem, neste momento, a garantia de que todos os partidos políticos de Mairiporã vão disputar o pleito com chapas de vereadores completas, ou seja, 20 nomes. O motivo é o mesmo de sempre: dinheiro. Com a hecatombe que se abateu sobre o bolso dos brasileiros, quem quiser financiar campanha eleitoral vai ter que pegar o dinheiro escondido embaixo do colchão. Doações vão ser raríssimas ou nenhuma. Mesmo os candidatos mais abastados ou atrelados ao poder vão ter que pensar muito se vale a pena investir nas eleições.

RAROS

Dentre os milhares de casos confirmados do coronavírus e as tantas mortes anunciadas Brasil afora, causa estranheza que nem dez políticos (com ou sem mandato) tenham contraído a doença ou mesmo falecido. Em Mairiporã, até onde se sabe, nenhum dos ‘audazes’ vereadores contraiu a doença. E nem poderiam, pois simplesmente fecharam a Câmara e suspenderam as sessões.

SINGULAR

Uma homenagem ao desperdício! Assim pode ser classificada a reforma da rotatória que dá acesso à cidade, que ganhou um obelisco e uma doce e poética frase: I LOVE MAIRIPORÃ. A obra é singular, pois não encontra semelhança com nenhuma outra em todo o planeta. Tentando um quarto mandoto, com familiares dependurados nas tetas do erário em três deles, não é de se duvidar que nosso ‘amável e estimado’ burgomestre gostasse mujto da cidade.

NA FILA

Se estava difícil antes, agora é praticamente impossível. Essa é a certeza que os comissionados da Prefeitura podem ter sobre conseguir emprego quando forem defenstrados a partir de janeiro de 2021. O máximo que vão conseguir é entrar na fila do desemprego. Como a maioria desses comissionados não tem qualquer formação profissional, a vida vai parecer madrasta.

CALAMIDADE

Prefeito tem aproveitado muito bem o decreto que assinou, de calamidade pública no município. Algo que só mesmo a pandemia poderia possibilitar. Compra-se à vontade sem licitação e sem a ‘sombra’ da Lei de Responsabilidade Fiscal.

ARTIFÍCIO

Parece que a chegada do mês de abril pôs fim à escancarada propaganda eleitoral que a Impressa Oficial do Município vinha fazendo do prefeito. Foi preciso esse artifício eleitoral, pois a oposição nada fez.

LIMINAR

Galera que vibrou com a proibição de se desligar telefones por conta da pandemia, determinada pelo Judiciário, pode preparar o dinheiro e correr quitar o que está devendo. Instância superior derrubou a liminar e quem não ‘pingar’ nos cofres das teles, vai ter o serviço cortado.

 FRASE

“Cada povo tem o governo que merece”. A frase foi dita no começo dos anos 1800 e nunca foi tão atual, dita pelo escritor francês Joseph de Maistre. E nunca foi tão adequada para Mairiporã.