Baixa procura por ‘biometria’ causa preocupação aos cartórios eleitorais

O CENÁRIO na maiorida dos cartórios eleitorais, inclusive da região, é de quase deserto, bem diferente das filas o confusões ocorridas na segunda quinzena de dezembro do ano passado. No dia 19 daquele mês encerrou-se o prazo para os eleitores efetivarem o cadastro biométrico, através da coleta das digitais. Em Mairiporã quase 13 mil eleitores (12.957) estão em situação irregular, com os títulos cancelados.
Para recuperar o documento e ter direito a voto nas eleições municipais de outubro vindouro é preciso procurar o cartório para fazer a biometria e, no caso de quem não votou nas três últimas eleições, pagar a multa e ter de volta o título. O prazo final é 6 de maio.
Chefe do Cartório Eleitoral de Mairiporã, Célia Regina Fernandes Brito se mostra preocupada com a falta de comparecimento dos eleitores. Conforme se verificou em dezembro de 2019, o cartório tem um limite de capacidade de atendimento não superior a 250 pessoas por dia. “As pessoas que deixarem tudo para a última hora certamente não conseguirão o documento biométrico para participar das eleições”, assinalou Célia.
Neste ano poucas pessoas tem sido atendidas e o problema se agrava porque o espaço físico do cartório é pequeno, assim como o número de funcionários para atender a todos. No caso específico de Mairiporã, a biometria é obrigatória, segundo determinação da Justiça Eleitoral. A votação em outubro será digital.