Os aluguéis de casas no Brasil subiram 16,12% durante o último ano. A variação acumulada dos últimos 12 meses – chamada de IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) – é um dos principais indicadores usados para a correção das taxas de aluguéis.
Durante o último mês de março, os aluguéis de imóveis residenciais em São Paulo tiveram um aumento de 0,81%, de acordo com dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O aumento é resultado do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), para o qual, mensalmente, o Instituto FGV coleta informações sobre a evolução dos aluguéis de casas do mercado de imóveis brasileiro nas principais capitais do país.
Embora a taxa registrada em março ainda seja de aumento, ela também representa uma desaceleração da elevação dos preços quando comparada ao mês de fevereiro, que obteve uma taxa de aumento de 2,92%.
Nos últimos 12 meses, São Paulo registrou um aumento de 6,24% em variação.
Com a alta da inflação e, consequentemente, o aumento do custo de vida para as famílias brasileiras, o aumento do aluguel pode ser desafio tanto para proprietários quanto locatários. A indicação, no momento, é para que locador e locatário entrem em acordo sobre o reajuste do aluguel.
Maior taxa – O ano de 2022 registrou a maior taxa de inflação para um mês de março desde 1994, em que o Brasil viveu a implantação do Plano Real. Índice expressivo que afeta diretamente a rotina das famílias brasileiras.
O terceiro mês do ano fechou com a taxa de 1,62%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e medidos pelo IPCA (ìndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Para se ter um comparativo, em fevereiro de 2022, a taxa de inflação foi de 1,01%. Em março de 2021, o valor foi de 0,93%. (Agência Brasil – Foto: André Borges/Agência Brasilia)