Atrasos social e econômico da cidade preocupam a população e o mercado

EM MENOS de um mês dois indicadores econômicos e sociais foram divulgados por órgãos de pesquisa do Governo do Estado. Um da Fundação Seade e outro da Assembleia Legislativa do Estado.
Em ambos, Mairiporã aparece nas últimas colocações, o que significa baixo desenvolvimento e problemas com a economia, a educação e a longevidade dos seus moradores, resultado flagrante da inexistência de planejamento, de formulação de políticas públicas e investimentos.
Essas informações, divulgadas pelo Correio nas últimas semanas, geraram preocupação no mercado, pois é visível que a economia na cidade patina e não oferece segurança a quem investe e quem pretende investir. A rotatividade de estabelecimentos comerciais e o fechamento de unidades industriais reforçam esse diagnóstico, que resultam no fechamento de vagas no mercado de trabalho formal.
Também a população se mostra intranquila, pois os problemas sociais não encontram solução e a tendência é que se agravem mais.
A sugestão do jornal é que os segmentos organizados da sociedade, como Associação de Arquitetos e Engenheiros, OAB, clubes de serviço, Associação Comercial e Empresarial (ACE) e líderes comunitários se interessem pelo problema e, juntos, busquem soluções.
A falta de perspectiva de investimentos da Prefeitura para 2018, explicitada no Orçamento do Município que vai ser aprovado pela Câmara, é motivo mais que suficiente para que a sociedade se organize e discuta o seu futuro.