Li ainda esta semana que existe um movimento na cidade para colher assinaturas com o propósito de ‘acordar’ o prefeito na questão que envolve a abertura do novo hospital. Vou assinar e espero que a população, em especial aquela que tem precisão do serviço público de saúde, também o faça.
Em se tratando do prefeito Aiacyda, nada mais me surpreende. Sua visão estreita dos problemas da cidade é gritante e o povo é quem paga a conta. Fico a imaginar se isso ocorreria em alguma outra cidade. Claro que não! Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato tem bons hospitais.
O ‘x’ da questão é que temos um hospital com amplas instalações, capaz de atender as demandas pelos próximos 30 anos. Só Aiacyda não enxerga isso. Aliás, na cabeça dele, governar é pavimentar ruas. Isso também é importante, porém um governo que em pleno século XXI ainda pensa dessa maneira é castigar todos os outros setores que precisam de investimentos, como a Saúde.
Ao longo dos últimos doze anos o prefeito preconiza que não há dinheiro para colocar o novo hospital em funcionamento. Repete isso com uma constância espantosa, que até ele acredita nisso.
A cidade espera por um novo hospital há décadas. Quem dele precisa é que sente na pele o problema de atendimento ruim, falta de médicos e agendamento de consultas como crediário de loja, ou seja, há longo prazo. Certamente o prefeito, quando acometido de algum problema, recorre ao plano de saúde. Mas quem não tem? Corre para onde?
A Prefeitura pode perfeitamente fazer funcionar o novo hospital com recursos próprios e entregar a administração a uma organização social. Todas as cidades fazem isso.
A campanha que está nas ruas é importante e serve de alerta ao prefeito para que deixe o comodismo de seu gabinete e demonstre vontade política de resolver o que precisa ser resolvido. A questão do hospital é urgente!
