Ambiente esquentou

Depois de 30 de outubro, quando foi relizado o segundo turno das eleições presidenciais, o ambiente político no País esquentou. A direita, agora organizada, continua na rua manifestando sua indignação. O povo, a cada dia, aumenta sua participação nos protestos e não será surpresa se dezenas de setores da vida pública brasileira engrossarem o descontentamento com tudo o que aconteceu e pode acontecer.

Parte da imprensa foi censurada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), num ato ditatorial pior que a censura do regime militar. Diante da censura, as emissoras de rádio e TV e redes sociais tiraram jornalistas e radialistas do ar, ao mesmo tempo em que cancelaram temporariamente profissionais nas redes sociais.

Tudo porque o TSE, por meio de seu presidente, Alexandre de Morais, não admite que os jornalistas das emissoras censuradas digam que Lula é descondenado, ladrão e outros adjetivos.

Os jornalões, Folha de S. Paulo, Estadão, Portal Uol e outros, em atividade intensa pró candidatura do petista, execraram o presidente Jair Bolsonaro, fecharam os olhos às verdades e a tudo mais que pudessem informar e esclarecer o eleitorado brasileiro, por arranhar a intentona, hoje vencedora, do PT.

A imprensa brasileira sofreu um terrível golpe da esquerda durante as eleições. Ano que vem, depois da posse do presidente eleito, essa esquerda maquiavélica vai tentar de toda forma regular os órgãos de imprensa, como já foi tentado no primeiro governo de Lula. Se isso acontecer, será o fim da liberdade de imprensa e a continuidade da ditadura iniciada com as decisões do TSE nos casos da Jovem Pan e muitos jornalistas, blogs e sites.

Onde isso tudo vai dar ninguém sabe dimensionar neste momento, mas quem consegue enxergar um pouco mais longe, sabe que a tendência é piorar o atual quadro.

Vislumbra-se que o clima deverá alcançar altas temperaturas nos próximos tempos e difícil imaginar, neste momento, o que resultará disso tudo.

Por enquanto a ordem é bradar alto e bom som que ‘Deus nos ajude!’