Alckmin é favorito

A disputa pelo Palácio dos Bandeirantes no ano que vem pode ter muitos postulantes, mas poucos em condições de vitória. Reside no PSDB, que há 27 anos ocupa o governo do Estado, as dúvidas quanto ao nome que vai concorrer: se João Dória, atual mandatário), que também pretende disputar a presidência da República, ou seu vice, Rodrigo Garcia (hoje no DEM mas que pode se filiar aos tucanos) ou ainda Geraldo Alckmin, nome mais expressivo da legenda e, hoje, favorito à vitória.

E justamente Geraldo Alckmin tem sido alvo de vários outros partidos, que lhe oferecem a sigla para a disputa. Pelo menos dois já manifestaram publicamente interesse em contar com o ex-governador: PSB e PSL.

O deputado Caio França, filho do ex-governador e ex-vice-governador Márcio França, disse no último final de semana que Alckmin foi convidado oficialmente a ingressar no PSB e que na sua avaliação, uma nova dobradinha Geraldo-Márcio, como em 2014, será positiva e em condições de vencer.

Cientistas políticos e especialistas em planejamento estratégico também entendem que Geraldo Alckmin, pela postura equilibrada e histórico, tem maior potencial de votos. Também pesa a favor dele que, neste momento, a maioria da população paulista culpa João Dória pelo aumento do desemprego e pela perda de renda.

E são unânimes em afirmar que se novamente houver a união entre Alckmin e França, o favoritismo é de ambos, quem sabe até numa eventual vitória em primeiro turno.

Também é ponto convergente entre os analistas que se Geraldo Alckmin não for o candidato do PSDB, há chances reais de outro partido chegar ao comando do Estado, depois de mais de duas décadas.

Pesa a favor de quem sabe movimentar esse jogo político e já foi governador, o fato de prefeitos do interior serem próximos do Palácio dos Bandeirantes.

Nomes – Outros possíveis candidatos em 2022, citados nos últimos meses, são os de Fernando Haddad (PT), Tarcísio Gomes de Freitas (teria o apoio de Bolsonaro), Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PTB), Vinícius Point (NOVO), Arthur do Val, o Mamãe Pronto Falei (PATRIOTA) e Guilherme BOULOS (PSOL).