Ainda sobre o novo hospital

O raciocínio é bem simples: para uma cidade ter um hospital em condições de oferecer tratamento digno às pessoas, é necessário primeiramente adquirir um terreno, depois realizar a construção e, por fim, equipá-lo. Receita que funciona em qualquer lugar do planeta.
O ex-prefeito Dr. Márcio Pampuri adquiriu o terreno com recursos da própria Prefeitura (e que não se omita que o atual prefeito trabalhou para que o governo não desse o dinheiro), realizou a construção com verba do Estado e agora só falta equipá-lo.
O deputado federal Sérgio Reis, através de emendas, destinou uma importância para parte dos equipamentos, que reputo essenciais para os primeiros procedimentos. Só restaria a atual administração correr atrás das verbas e dar início ao atendimento no novo hospital.
Para tanto, bastaria usar da ‘amizade’ com o governador, que é de seu partido, e também do relacionamento com os deputados para os quais trabalhou na última eleição, e conseguir as verbas para aquisição do restante dos equipamentos.
Só que para incredulidade da população, o prefeito prefere gastar as verbas com o antigo hospital, que está totalmente sucateado, cheio de dívidas, e seguir prestando atendimento de qualidade duvidosa.
Os mais carentes, que não têm outro caminho senão a saúde pública, mereceriam um pouco mais de respeito por parte do poder constituído.
Essa questão envolvendo saúde pública e hospital é antiga, remonta os anos 1970. Mas pouco se viu de concreto desde então.
O novo hospital foi erguido, é uma realidade, tem que funcionar. De monstrengos já basta o Centro Educacional, que também custou os ‘olhos da cara’ e está abandonado, sem serventia.
Que o prefeito, mesmo a contragosto, faça a sua parte e bote o hospital para funcionar.