A história relata imperadores que acrescentaram adjetivos aos nomes, como Pepino III, o Breve, Alexandre, o Grande, Fernando e Isabel, os católicos. Mairiporã não tem imperador, tem um prefeito que, pelas ações observadas em seus três mandatos, também merece um adjetivo: Aiacyda, o Reformador.
Impressiona o seu modo de atuar à frente da Prefeitura. Obras feitas em sua gestão rapidamente são reformadas, e não se tem um motivo racional para tanto. Ou teria?
A igreja do Rosário, na praça do mesmo nome, foi derrubada para a construção do terminal rodoviário nos anos 1970. Já nos anos 1990, construiu-se o que foi chamado de réplica. Ao assumir o segundo mandato, Aiacyda derrubou e construiu uma nova, à época classificada, segundo este mesmo jornal, de ‘monumento ao mau gosto’. E agora, nesta sua terceira passagem pela Prefeitura, reformou a igreja. Ora, caro leitor, o senhor Antônio Aiacyda não tem outros problemas a resolver na cidade em que poderiam ser melhor empregado esses recursos? Na saúde, por exemplo.
No seu segundo mandato, construiu a rotatória de acesso à cidade, com uma réplica bem ao seu estilo das torres gêmeas de Nova York. Agora, pôs tudo abaixo e está fazendo uma nova reforma no local, como se essa área tivesse alguma importância ou relevância para a população. Outro dinheiro mal gasto.
E assim tem feito com muitas outras obras com pouquíssimos anos de construção. Outro exemplo clássico é o Centro Educacional, de custos milionários pagos pela população de Mairiporã. Vira e mexe o local passa por reforma.
Mudando o foco, semana passada escrevi que o lixo era de ouro (o seu custo ao contribuinte) e o semáforo era amarelo.
Agora, nem amarelo é mais. Está desligado, não funciona, o que por um lado faz a alegria dos motoristas, pois o fluxo na Avenida Tabelião Passarella melhorou mais de 100%. Por outro, comprova que mais de R$ 500 mil foram gastos sem necessidade. Quem paga esse prejuízo?
Na soma geral, entre reformas inócuas e os semáforos, fica a pergunta acima para sua excelência, o prefeito.
