A Secretaria Municipal da Saúde tem divulgado todas as semanas as visitas de suas equipes a vários bairros em busca de criadouros que desenvolvam o mosquito transmissor da dengue. A par disso, orienta, ensina e recolhe materiais e objetos inservíveis através do chamado caminhão ‘cata-treco’.
O número de casos de dengue voltou com força total este ano e tem registrado mortes País afora. Se a dengue tem como ser evitada, isso significa que a população precisa fazer a sua parte. O trabalho efetivo da Prefeitura não basta.
Em muitas casas ainda há latas abertas com água, pratos de vasos de flores, pneus velhos, garrafas, calhas e ralos entupidos, bebedouros de animais, enfim, um amontado de objetos que são tudo aquilo que o Aedes aegypti precisar para procriar.
Verdade seja dita, a população não tem feito o dever de casa e os próprios quintais são um exemplo de como não se deve comportar no combate à dengue. Com a informação rápida e na palma da mão, é inadmissível aceitar que pessoas não cuidem das casas. Limpeza total do domicilio é mais que um dever, é uma obrigação em nome da saúde pública.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
O cidadão não pode simplesmente cruzar os braços diante de um cenário como o que estamos vivenciando no Estado de São Paulo. Se em Mairiporã o número de casos é ínfimo, em outras localidades não.
Agir de maneira rápida e eficaz, governo e população, é a única forma de conter a proliferação do mosquito, que pode levar ao agravamento da doença.