A guarda

Na ultima edição deste semanário  foi publicado que a Guarda Municipal de Mairiporã deu início as suas operações, e não só fico contente, mas dou os parabéns à iniciativa, apesar de ser bem tardia, ou seja, demorou ‘só’ 34 anos para sem implantada.
Digo isso, caro amigo leitor, em razão de no dia 25 de setembro de 1984, quando vereador e depois presidente da Câmara, ter apresentado um Projeto de Lei, número 152/1984, para a criação da Guarda Municipal de Mairiporã. Entre seus principais artigos, dizia textualmente: 1º) Fica criada a Guarda Municipal de Mairiporã; 2º), o Executivo Municipal, dentro de 90 (noventa) dias a partir da data da promulgação dessa Lei, regulamentará a sua constituição, e em seu artigo e 3º) Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições  em contrário.
Projeto de Lei que foi aprovado por unanimidade, sem qualquer emenda, que após aprovado passou a ser a Lei Ordinária 1.100/1984.
E agora, transcorrido o lapso temporal de apenas 34 anos, é que efetivamente foi criada a Guarda Municipal de Mairiporã, o que classifico de vergonha, um desrespeito total a população.
Lapso temporal esse que pelo qual cinco prefeitos passaram pelo comando da cidade e o atual está em seu terceiro mandato. Com direito a festa e discursos de puxa sacos, o senhor Antônio Aiacyda implantou a Guarda Civil Municipal (GCM), como se tivesse descoberto a pólvora.
Em Mairiporã, quando as iniciativas dependem do Poder Público, é preciso décadas para se conseguir levar benfeitorias ao povo. Como foi o caso da GCM.
Na mesma linha, quem sabe lá pelo ano de 2040 o Hospital Anjo Gabriel seja inaugurado e passe a servir a população. A torcida é para que o prédio ainda esteja de pé.