II – SEIS AMIGOS – 1ªparte

Capítulo II – Controvérsia e Opinião

II – SEIS AMIGOS – 1ªparte
1- O processo de Relações Públicas é composto de pesquisa (e diagnóstico), planejamento, aplicação e avaliação. A pesquisa é dividida em três fases: levantamento das condições internas da organização, identificação dos públicos e determinação do comportamento do público. O conhecimento em profundidade de todos os elementos dessas fases permite diagnóstico preciso da situação em que se encontra o relacionamento de uma instituição com cada um de seus públicos, coloca em evidência eventuais problemas estruturais, administrativos e/ou operacionais existentes (possibilitando corrigir e aprimorar órgãos e sistemas) e oferece maior segurança para as futuras decisões dos dirigentes, antes de se definir uma estratégia de comunicação.
2- Quando se fala em administração da controvérsia, está se dizendo que o administrador tem que atentar para o conjunto de suas atribuições e não apenas se fixar em um ponto (muitas vezes o mais fácil de ser resolvido) e se dedicar a ele para mostrar serviço (ludibriando a si mesmo ou a seus superiores) e se satisfazendo com uma falsa solução. Os arremedos de coragem gerencial ou os remendos nas fissuras organizacionais apenas remediam a situação, mas não levam a instituição a superar definitivamente as dificuldades que esteja enfrentando para se manter em alto conceito perante a comunidade. Para a boa convivência comunitária, qualquer órgão – público ou privado – hoje tem que conjugar o verbo ser. Estar, não é suficiente. As boas relações no mundo moderno exigem que cada personagem da sociedade seja competente e desempenhe seu papel social com prioridade sobre qualquer interesse particular. Para identificar o fim social que a sociedade pretende dar a uma determinada instituição (ou espera dela), o administrador – seja ele do governo ou do meio empresarial – tem que dominar conhecimentos que antes talvez não fossem importantes para a saúde de seu ente. (continua)