2021 foi o ano mais mortal da história, com recordes de óbitos em Mairiporã

Nos últimos sete anos Mairiporã nunca teve tantos registros de óbitos quanto em 2021. Segundo dados da Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo), houve um salto de 137 óbitos documentados na cidade, comparado ao ano de 2020, data na qual já havia ocorrido aumento, porém menor, de 107 registros na comparação com 2019. Todas essas estatísticas podem ser encontradas no site da Arpen-SP.

A Associação possui registros que datam a partir de 2015, ano em que foram emitidas 389 certidões de óbito ao longo de doze meses. Em 2016 esse número chegou a 400, impulsionado pelo surto de H1N1. No ano seguinte, 2017, foram 409 registros e em 2018, cerca de 443 certidões emitidas. Em 2019, ano em que a pandemia do novo coronavírus ainda não havia chegado ao Brasil, registraram-se 434 mortes, e deu um salto em 2020, primeiro ano da pandemia, quando chegou a 541 óbitos.

Computando-se os dois anos de mortes pelo coronavírus (2020 e 2021), o total de vítimas fatais na cidade foi de 258 pessoas (número do final de dezembro), que representam 21,2% em relação às 1.219 pessoas que faleceram nesse período.

Ainda vivendo os reflexos da pandemia no País, os Cartórios de Registro Civil brasileiros registraram um total de 1.728.963 óbitos em todo o território nacional, em comparação ao menor número de nascimentos – 2.623.899 – desde o início da série histórica do Registro Civil da Arpen-SP, em 2015.

Certidões – Gratuitas para todas famílias, foram emitidas mais de 4,1 milhões de certidões de nascimentos e óbitos em todo o território nacional. Também relacionado aos registros de óbitos, os testamentos, realizados em Cartórios de Notas nunca atingiram patamares tão altos no Brasil, superando a marca dos 32 mil atos, em clara demonstração das pessoas com a segurança e cumprimento de seus desejos pessoais e patrimoniais em caso de falecimento.

Os mais de 207 mil inventários abertos em Tabelionatos de Notas – procedimento realizado logo após a morte de uma pessoa para se apurar os bens, dívidas e direitos do falecido para se chegar a herança -, e as partilhas entre os herdeiros, alcançaram números recordes desde que o ato passou a ser feito em Cartório em 2007, tornando sua realização mais simples, rápida e barata.

Nascimentos – Em Mairiporã, o ano de 2015 foi o que registrou maior número de nascimentos (938), enquanto 2021 obteve a segunda menor marca, com 842 (em 2019 foram 803). (Wagner Azevedo/CJ)