Coluna do Correio

FRASE

“Quem faz uma vez, não faz duas necessariamente; mas quem faz dez, com certeza faz onze.” (Charles Chaplin, ator, autor e diretor de cinema)

IMBRÓGLIO

A história do transporte urbano em Mairiporã continua rendendo. Empresa que já provou não ter condições de prestar o serviço segue brigando para permanecer, a substituta não quer sair e quem paga o pato são os usuários. Inacreditável e inaceitável essa situação.

IMBRÓGLIO (II)

O prefeito Aladim precisa acabar com esses contratos emergenciais, anular toda e qualquer licitação em aberto e abrir uma nova licitação e encerrar esse imbróglio que ninguém sabe onde vai dar.

ETM

Quando o ex-prefeito Aiacyda, com aval de alguns vereadores, tirou a ETM da prestação do serviço, sabia-se que a coisa não ia dar certo, como não deu. A ETM, embora vereadores quisessem a saída da empresa por motivos inconfessáveis, sempre prestou excelente serviço. Comparado ao que se oferta agora, mais que excelente, ótimo. Mas parece que a própria ETM não tem mais interesse no serviço urbano. Os usuários deveriam bater nas portas dos gabinetes dos vereadores que aprovaram essa mudança.

NO TROMBONE

O prefeito Aladim precisa usar todas as mídias possíveis para contar a história do transporte urbano como ela realmente é, desde agosto do ano passado. Doa a quem doer, inclusive citar vereadores. Uma encrenca desse tamanho, logo nos primeiros seis meses de governo é para se botar a boca no trombone.

IMPOSTOS (I)

Os contribuintes de Mairiporã terão mais uma chance de pagar os impostos em dia. A Câmara de Vereadores deve votar na terça-feira o projeto de lei de autoria do Executivo que concede descontos que vão de 30% até 100% (dependendo do número de parcelas) para quem aderir ao famigerado Refis. Assim que for aprovado pelo Legislativo, começa a contar o prazo de adesão, que vai até 23 de dezembro.

IMPOSTOS (II)

A Prefeitura tem a receber dos usuários que não pagam impostos mais de R$ 400 milhões, ou seja, bem mais que o Orçamento da cidade para o ano que vem, de R$ 281 milhões. O Refis é um meio da Prefeitura conseguir ‘algum’ para reforçar o caixa. Mas ao mesmo tempo, a dívida ativa (como é chamado o calote) cresce em velocidade espantosa.

 COLIGAÇÕES (I)

Aquela patifaria de coligação partidária, extinta em 2017, voltou. Sim, os deputados aprovaram a medida na quarta-feira (11), em sessão plenária. Isso significa que voltam as bandalheiras dos partidos em que candidatos mal votados podem conseguir cadeira no Congresso, estando em partido coligado com os chamados mais fortes. Quando se imagina que a política brasileira avança dois passos, logo constata que retrocedeu outros tantos. Caberá agora ao Senado decidir se essa patifaria voltará ao cenário eleitoral. Pelo que se ouviu num primeiro momento, o que os deputados decidiram não vai prosperar entre os senadores.

COLIGAÇÕES (II)

Por se tratar de uma PEC, qualquer mudança na Constituição precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado para entrar em vigor. Para valer nas eleições de 2022, as mudanças precisam ser promulgadas até o início de outubro. Em se tratando de Congresso Nacional, tudo é possível. Até votações com prazos recordes.

PESQUISA (I)

Uma pesquisa contratada e divulgada pelo jornal O Vale, de São José dos Campos, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, mostra que a presença de militares no governo tem aprovação maior entre o homens e os moradores da região Sul do País. 51,7% dos homens concordam, 43,8% discordam e 4,5% não souberam ou não responderam. As mulheres que discordam somaram 52,8%, ante 39,5% que são favoráveis aos militares no governo, e outros 7,7% não responderam ou disseram não saber.

PESQUISA (II)

A região Nordeste é a que concentra o menor número de pessoas que concordam com militares no governo, 39,9%, enquanto 54,2% são contra e ainda 5,9% não souberam ou não responderam. Já na região Sul, 54% concordam e 40,6% são contra, mais 5,4% que não responderam.

FINANÇAS

A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de SP deu aval ao projeto que institui o Programa de Educação Financeira com foco na educação infantil e fundamental, e ensino médio no âmbito da rede estadual de ensino. O objetivo é transmitir conceitos básicos de educação financeira a crianças, adolescentes e jovens, com base nos regramentos estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular.

FRASE

A frase que abre a coluna de hoje é perfeita para um bando de políticos que Mairiporã infelizmente coleciona.