Ao menos uma de cada dez empresas do setor comercial da região, formada por Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras, Francisco Morato e Cajamar, deve fechar as portas mesmo com a flexibilização de segmentos econômicos, aguardada a partir de segunda-feira, 15.
A projeção é do Sindicato do Comércio Varejista do Estado de São Paulo e certamente terá impacto na economia das cidades, já prejudicadas pelas regras do isolamento social, que fechou as atividades comerciais por mais de 60 dias, que levou as empresas a demitir funcionários e reduzir carga horária e salários.
A projeção é que nas cinco cidades haja um recorde de pedidos de encerramento de atividades junto às prefeituras e Junta Comercial, como reflexo direto da regra estadual que permitiu apenas a liberação de serviços essenciais no comércio.
Os cálculos projetos indicam que pelo menos 10% dos empresários do setor comercial não terão condições de manter os custeios, e enfatiza que a partir do segundo semestre o número de pedidos de falência pode aumentar.
Pequenas – Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), ao menos 600 mil empresas desses segmentos no Brasil devem fechar as portas. Isso equivale à demissão de 9 milhões de funcionários.
Em Mairiporã dezenas de estabelecimentos comerciais fecharam as portas e outros devem fazê-lo até o final deste mês.
Além da demissão de funcionários, proprietários de imóveis também vão perder a fonte de renda, pois não será fácil conseguir interessados nos próximos meses.