Voto não é presente

O eleitor de Mairiporã, depois de dezenas de eleições, demonstrou ter aprendido a lição de que votar em desconhecidos, picaretas e forasteiros, nunca resultou em qualquer benefício para a população. A lição foi aprendida depois de milhares de votos, a cada pleito, pulverizados entre 300 e 400 candidatos nas duas esferas: estadual e federal.
Em 2022, num trabalho articulado pelo prefeito Aladim, os parlamentares que enviaram recursos para o município tiveram boas votações e a expectativa é que isso se repita no ano que vem.
Durante anos candidatos que nunca nem sequer sabiam onde se localizava Mairiporã, saiam daqui com bom número de votos, fruto da ignorância dos incautos eleitores e do apadrinhamento de políticos locais. Findo o pleito, viravam as costas para as necessidades do município, sem qualquer retorno pelo voto levado.
A ascensão de Aladim ao Palácio Tibiriçá mudou esse quadro. Foi em busca de recursos, procurou deputados, senadores, secretários estaduais, enfim, fez o que seus antecessores nunca fizeram. Em troca das emendas impositivas, em que conseguiu mais de R$ 300 milhões em recursos para fazer frente às necessidades de Mairiporã, fez com que o eleitor valorizasse os deputados que ajudaram, com boa votação em 2022. O que se espera é uma repetição em 2026, premiando aqueles que enviaram recursos e participaram do desenvolvimento da cidade.
É para evitar que o comportamento do eleitor até 2022, que o Correio Juquery alerta para que os moradores não voltem a votar naqueles que não têm identidade com Mairiporã, e que reconheçam os benefícios proporcionados por deputados que ajudaram a cidade a crescer nos últimos quatro anos.
Em 2022, os candidatos mais votados pelos mairiporanenses foram Mário Maurici, Thiago Auricchio, Itamar Borges, Bruna Furlan e André do Prado, que se elegeram para a Assembleia Legislativa do Estado, e Kiko Celeguim e Alex Manente, para a Câmara dos Deputados. Outros nomes surgiram a partir de 2023, com expressivos recursos encaminhados à Prefeitura, e que certamente o governo municipal vai dar conhecimento e publicidade.
Em 2026, a população tem a chance de novamente premiar quem nos representou nas casas legislativas, e os incautos a de rever suas escolhas.
Mais do que discursos, é preciso considerar o histórico de atuação dos candidatos. Voto não é presente, mas ‘investimento’. E quem investe mal, colhe prejuízo. Que o eleitor não desperdice mais uma oportunidade de eleger quem realmente defenda seus interesses.