Na eleição deste ano, em outubro, que vai escolher prefeito, vice e 13 vereadores para a gestão 2025/2028, o número de eleitores jovens, idosos e analfabetos com direito a se abster de votar (facultativo), ou seja, não têm a obrigatoriedade de comparecer às urnas e estão dispensados de apresentar justificativas pela ausência, somam 5.870, equivalente a 9,2% do total, que hoje é de 63.721, segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relativos ao mês de março último. Para todas as demais faixas etárias e grau de instrução, o voto é obrigatório.
É uma fatia importante do eleitorado, e compreende aqueles com 70 anos ou mais (4.258), jovens com 16 e 17 anos (417) e os analfabetos (1.195).
Esses números podem sofrer alterações depois do dia 8 de maio, quando termina o prazo para inscrição no colégio eleitoral (primeiro título), mudança de domicílio eleitoral e regularização do documento.
Abstenção – Nas últimas quatro eleições no município, o número de abstenção (eleitores que não votaram) tem crescido de forma expressiva. Em 2008 os ausentes representaram 14,80%, em 2012 foram 17,79%, quatro anos depois, em 2016, somaram 20,16% e em 2020 esse índice aumentou para 25,84%. Particularmente no último pleito municipal, a soma das abstenções, votos brancos e nulos atingiu 36,06%, ou seja, mais de 1/3 do colégio eleitoral. (Cláudio Cipriani/CJ – Foto: Marcelo Camargo/ABR)