Pouco mais de um ano se passou da noite de autógrafos da primeira obra. “Costurando o tempo – dos Caminhos que Passei” certamente me abriu muitas portas e passei a ser conhecido como escritor no quintal de casa, o que é claro, me enche de orgulho. É bem comum que pessoas até agora me parem na rua dizendo que querem comprar o livro e onde podem encontrá-lo. Se um livro é como um filho, o meu já foi adotado por outros pais e em muitos lugares.
Pois é, conversando com a minha esposa não é que o segundo começou a nascer. Dizem que tudo deve partir de boas ideias e, no meu caso, costumo ter as melhores quando estou falando sobre os dias e sobre a vida com a minha mulher. A ideia é tão maravilhosa que dá vontade de sair contando por aí e escrever aqui, mas preciso conviver com isso, como diria o poeta, de forma que possa amadurecer dentro de mim e aos poucos ir se tornando realidade, até que tome forma ao chegar até o computador.
Adianto, como está na moda, o tal dos spoillers, que desta vez será uma narrativa e provavelmente em primeira pessoa. Então saio do campo da poesia para me aventurar totalmente na prosa. Claro que não resistirei a poeticidade nas linhas, pois é isso que eu sempre respirei e que me inspira. A beleza das palavras sempre foi meu grande atrativo.
Outro questionamento que recebo é se escreverei algo sobre Mairiporã. Veja, não sou memorialista. Esse papel é muito bem ocupado pelo querido Professor Pedro Tomaz e também pelo Bethos Massucato. No meu caso, quando falo da cidade é por nostalgia. O romantismo da infância que eu guardo na memória, principalmente depois da partida da minha mãe.
No entanto, minha próxima obra, caso eu não mude de ideia, terá sim relação com Mairiporã, já que ela nasce tendo como inspiração uma grande e inesquecível obra de um autor que já pisou o nosso chão e que muitos mairiporanenses com mais de cinquenta anos tiveram a chance de conhecer. Melhor parar por aqui, pois sei que esse artigo será bastante lido e algum leitor mais tradicional da cidade, já pode estar juntando as peças e chegue até o nome do escritor que já nos deixou.
No livro número dois asseguro que gostaria muito que pudesse ser publicado no ano que vem, embora eu nem tenha começado a escrever. Apesar disso, sei que ele já começou a acontecer aqui nos meus pensamentos e vou dar asas à imaginação, pois a ideia é recriar uma história que não pode ser esquecida e que continua viva.
Então, vou cometer o atrevimento de ressurgir aquela essência através das minhas linhas como forma de contemplar aquele enredo cheio de aprendizagens.
Para você leitor, que não leu o primeiro livro, em qualquer das minhas redes sociais será possível chegar a minha web page e, por meio delas, meu contato para fazer o pedido do seu exemplar. Quanto ao segundo, em breve mais novidades sobre o caminho que só começou a ser trilhado, mas que com certeza guardará um bom motivo para que você queira conhecer o produto final.
Luís Alberto de Moraes – @luis.alb – Autor do livro “Costurando o Tempo – dos Caminhos que Passei”