Em tempos de inteligência artificial meu grande medo é o fim do pensamento crítico, inclusive o meu. Não quero me tornar um preguiçoso. A chamada IA é como um mar desconhecido e como tal, causa medo para muita gente. É preciso desbravar tudo isso para que possamos sobreviver, já que se tornou fundamental que se aprenda a conviver com ela. Hoje, quando assisto a vídeos pelas redes sociais, cheguei ao ponto de me questionar se é verdade ou criação.
A inteligência artificial está cada vez mais presente em nosso dia a dia, desde assistentes virtuais até sistemas que ajudam a tomar decisões em diversas áreas. No entanto, para aproveitar seus benefícios sem riscos, é fundamental usá-la com sabedoria. A tecnologia pode facilitar tarefas, otimizar processos e trazer inovação, mas também exige responsabilidade em sua utilização.
Um dos principais cuidados ao usar a IA é verificar a veracidade das informações que ela fornece. Como essas ferramentas se baseiam em dados disponíveis, podem reproduzir erros ou informações falsas. Por isso, é sempre recomendável checar fontes confiáveis e cruzar dados antes de tomar decisões importantes baseadas em respostas geradas pela IA.
Já vi pesquisas que dão conta que há umas sete leis de Newton. Sendo assim, a IA deve ser usada para complementar as capacidades humanas, e não para substituí-las completamente. Por exemplo, sistemas automatizados podem agilizar análises e sugestões, mas o julgamento e a empatia humana ainda são essenciais, principalmente em áreas como saúde e educação. A melhor abordagem é unir a tecnologia com o conhecimento e o senso crítico das pessoas.
Tenho a sensação que a linguagem pensada para essas inteligências, principalmente na forma gratuita, é da construção de textos “mamão com açúcar”, altamente sedutores para as necessidades da nossa geração que tem pressa. Outro aspecto importante é a questão da privacidade e segurança.
O uso de IA muitas vezes envolve o compartilhamento de dados pessoais, o que exige atenção redobrada para evitar problemas como vazamentos ou uso indevido de informações. Optar por serviços confiáveis e entender como seus dados estão sendo utilizados são medidas essenciais para proteger sua privacidade.
A IA também pode ser uma aliada na criatividade e na inovação. Ferramentas baseadas nessa tecnologia ajudam a desenvolver novos projetos, criar conteúdo e resolver problemas de maneira mais eficiente. No entanto, é importante garantir que seu uso estimule a criatividade humana em vez de limitar a capacidade das pessoas de pensar e criar por conta própria.
Ao invés, por exemplo, de pedir uma informação completa e não ter trabalho algum, o ideal é ter bases, mas não perder a capacidade humana e criatividade que difere a inteligência humana.
O uso consciente da inteligência artificial passa pelo aprendizado contínuo. Como a tecnologia evolui rapidamente, é fundamental que as pessoas se informem sobre suas possibilidades e desafios. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar a vida, desde que utilizada com responsabilidade, equilíbrio e um olhar crítico sobre seu impacto. Estou aprendendo cada dia mais e no momento para mim é mais uma forma de entretenimento e humor, do que ferramenta de trabalho.
Tenha a coragem, leitor, de mergulhar na temperatura e densidades dessas águas. Novos tempos e temos que nos adaptar!
Luís Alberto de Moraes – @luis.alb – Autor do livro “Costurando o Tempo – dos Caminhos que Passei”