Sobretudo, bom senso!

Comemorações e festas pela vitória, tudo é passado em Mairiporã com o resultado proclamado das eleições. A hora é de voltar os olhos para o futuro que a cidade tanto aguarda e que por isso mesmo apostou na mudança dos seus governantes.

Mais do que a formulação de políticas públicas para setores totalmente sucateados em Mairiporã, que com o passar do tempo se deterioraram mais e mais, é pensar como assumir o comando de uma cidade num momento como estes que de algum modo afeta a vida de todos os brasileiros.

Pequenos sinais de retomada da economia e a expectativa de boas vendas no Natal, não poderiam ter recebido uma ducha de água fria tão negativa como o anúncio do desemprego no País. Por si só, é um indicativo de que ainda será preciso um bom tempo para colocar o trem novamente nos trilhos.

O novo prefeito deve eleger como prioridade, logo que assumir o posto, como vai economizar recursos (que já são escassos) para conseguir investi-los. E não se vislumbra, de imediato, uma economia que não passe pelos gastos com a folha de pagamento dos servidores. No orçamento deixado de herança para o exercício de 2021, a estimativa é muito próxima da metade das receitas previstas.

Ainda que a iniciativa privada tenha correspondido nos últimos meses com mais admissões do que demissões de empregados, o saldo em dez meses ainda é negativo, situação que pode melhorar ou piorar de uma hora para outra.

Com uma pandemia volátil, é difícil para empresas e administração pública desenhar como pretendem controlar e aplicar os recursos.

Mais que inchar a máquina com comissionados, o importante logo de cara é dar respostas ao funcionalismo de carreira, que aguarda há décadas pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Se levado em conta isso, já será um começou e tanto para o novo governo da cidade.