Ser treinador de futebol no Brasil é viver na corda bamba

Mesmo com o Brasileirão paralisado, por conta da Data Fifa, quando a seleção brasileira disputou dois jogos pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, mais um técnico de equipes da Série A caiu.

Foi Renato Paiva, do Bahia, que pediu demissão, fato que já era esperado, por não aceitar provocações e muito menos desrespeito. Pegou o boné e caiu fora.

Cumpridas 22 rodadas e ainda faltando 16 para o término da edição deste ano, exatos 16 técnicos foram demitidos ou saíram: – Antônio Oliveira e Antônio Carlos Zago (Coritiba); – Rogério Ceni (São Paulo); – Fernando Lázaro e Cuca (Corinthians); – Ivo Vieira (Cuiabá); – Eduardo Coudet (Atlético-MG); – Paulo Turra (Athletico-PR); – Guto Ferreira (Goiás); – Odair Hellmann e Paulo Turra (Santos); – Mauricio Barbieri (Vasco); – Luís Castro (Botafogo); – Mano Menezes (Inter); – Vagner Mancini (América-MG); – Vitor Pereira (Flamengo); – Pepa (Cruzeiro) e Renato Paiva (Bahia).

Particularmente no caso do técnico Paulo Turra, que hoje é treinador do Vitória de Guimarães, em Portugal, foram duas demissões: do Athletico-PR e do Santos.

Resistentes – Por outro lado, os ‘heróis da resistência’ são: Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Bragantino), Renato Gaúcho (Grêmio), Fernando Diniz (Fluminense) e Jua Carlos Vojvoda (Fortaleza).

Coincidência ou crédito para trabalhos longos, os cinco técnicos estão com suas equipes nas primeiras 8 colocações no campeonato. (Juarez César/CJ – Foto: César Grego/Agência Palmeiras)