O mercado econômico de Mairiporã se surpreendeu com os resultados divulgados relativos ao mês de fevereiro, na geração de emprego formal (com carteira assinada) em Mairiporã, divulgados semana passada pelo Caged (Cadastro Geral de Empregadores e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
Só em fevereiro foram 1.088 trabalhadores contratados, que somados a janeiro, elevaram esse total para 1.103.
Nos últimos 20 anos não houve resultado semelhante e, segundo analistas, dificilmente vai se repetir, pelo menos nos próximos três meses.
O setor de Serviços, que sempre esteve na dianteira na admissão de empregados, praticamente respondeu sozinho pelo saldo extraordinário que se verificou. A Indústria de Transformação veio a seguir. A perda de protagonismo do Comércio já vem de algum tempo, e alterna bons e maus resultados ao longo do ano.
Os mais de mil cargos criados geram impacto econômico positivo para a cidade, incentivando o governo municipal a estimular o crescimento e a produtividade dos cinco setores (serviços, indústria, comércio, construção civil e agropecuária).
Desde o início da gestão do prefeito Aladim, em 2021, a economia experimentou um salto que não era visto há pelo menos três décadas, cabendo à Prefeitura uma parte desse sucesso, através de incentivos e movimentos para fortalecer a base econômica do município, um compromisso com o modelo de desenvolvimento que valoriza a produção local, gera emprego e distribui renda.
Se o setor privado tem feito a sua parte, e cabe destacar também o papel da indústria de transformação, o segundo maior empregador, cabe aos gestores públicos e a sociedade civil unirem esforços para transformar a agenda que permite o emprego formal na cidade obter resultados que possam ser duradouros.
Em todo esse processo, é importante mirar as micro e pequenas empresas, e também os MEIs (Microempreendedores Individuais), que representam parcela expressiva do setor econômico local, estimulando inovação, sustentabilidade e ganhos de produtividade.