As eleições gerais de 2022, em Mairiporã, foram um marco político e um divisor de águas em tudo o que se tinha visto, lido e ouvido até então. Muito por conta da liderança do prefeito Aladim, que estava no cargo há um ano e dez meses, e incutiu na mente do eleitor local a importância de se ter representatividade nos parlamentos de instâncias superiores (Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados), fundamental para a conquista de recursos através de emendas parlamentares.
Antes disso, o que se via na cidade era uma pulverização de votos, divididos entre 300 ou 400 nomes, muitos dos quais nunca pisaram em Mairiporã e nem a achariam no mapa. Até 2022, sempre tinha sido esse o modelo adotado, e votava-se em líderes religiosos, artistas, em indicados por políticos locais e líderes comunitários, enfim, um cardápio recheado de picaretas e vigaristas que, depois do voto levado, nunca mais davam as caras. E muito menos recursos para a solução dos problemas.
Em 2022, finalmente, 46,2% dos votos (20.944) para deputados federais foram dados a 10 nomes, que ao longo de 2023 e 2024 honraram o compromisso e destinaram ao município recursos que foram utilizados em obras e serviços sociais. No caso dos deputados estaduais, em que a disputa é mais renhida, os dez mais votados obtiveram 36,3% da votação (16.474), e também não se furtaram em destinar verbas para as diferentes áreas da administração municipal.
A estratégia de não dispersar os votos em muitas candidaturas, estabelecida pelo prefeito, foi fundamental para que a maior parte se concentrasse em quem realmente assumiu o compromisso de representar Mairiporã e percorrer caminho diametralmente oposto ao que se estava acostumado, com a diluição dos votos entre milhares de forasteiros.
O que se espera, nas eleições do ano que vem, é que o eleitor mairiporanense novamente dê seu apoio (e claro, o voto) aos deputados que não fugiram do comprometimento de representar o município nas instâncias estadual e federal e no encaminhamento de recursos, que ajudaram o prefeito no desenvolvimento jamais visto na história político-administrativa da cidade.
Se possível, que os números de 2022 sejam melhores ainda e representem um ‘muito obrigado’ da coletividade mairiporanense a quem realmente a representou nos últimos quatro anos.