Quem faz a diferença

A saúde pública sempre foi o mais grave e complexo problema das administrações públicas no País. E continua a ser e, pelo andar da carruagem, vai continuar na mesma toada por longos anos. Principalmente em relação ao Governo Federal, que age de forma condenável de renovar promessas feitas em campanhas eleitorais, e que depois são esquecidas em velocidade espantosa.

Em Mairiporã, desde sempre, até a chegada ao Palácio Tibiriçá do prefeito Aladim, a saúde também foi questão relegada a planos secundários dentro da escala de prioridades dos chefes do Executivo, como se a solução, a qualquer instante, caísse dos céus.

Sem puxa-saquismo, que não é do nosso feitio, mas em nome de avaliações com critério e honestidade, foi preciso um prefeito com vontade de fazer, de cumprir a palavra empenhada durante as eleições, para que a cidade comprovasse, de fato, que Aladim estava pronto não só para mudar por completo o modus operandi, como avançar e desenvolver o setor que passou mais de 40 anos em estado terminal, com uma população desassistida.

No próximo dia 25 de fevereiro o prefeito vai inaugurar o Hospital Anjo Gabriel, construído em 2016, e que nunca foi colocado para funcionar, exceção feita ao período entre 2020 e 2021, quando o Estado o transformou em hospital de campanha durante a pandemia. Até então, o governo municipal de 2017 a 2020, transformou-o em depósito de quinquilharias e outros tipos de utilização nada condizentes com o esforço e o volume de dinheiro para o qual foi construído.

De modo geral, a Saúde em Mairiporã deu um salto de qualidade nunca visto, com a criação de centros especializados em diversas áreas, mais unidades de saúde nos bairros de periferia, reforma e ampliação de espaços para um atendimento digno, que vai premiar a paciência do povo que tem na saúde pública o único canal de atendimento. A construção do Quarteirão da Saúde, um complexo que vai ampliar a capacidade de oferta de consultas e exames, praticamente vai ser a cereja do bolo. Sem esquecer que o Hospital Distrital de Terra Preta também está com suas obras em ritmo avançado.

Nem se pode qualificar de exagero a afirmativa de que todos os antecessores de Aladim, juntos, não fizeram nem um terço do que ele fez em apenas dois anos.

Outra questão importante e amplamente constatada, é que a chegada de Aladim ao Paço Municipal pôs fim à repetitiva e nefasta eleição de prefeitos que nada entendiam de gestão pública, de como administrar. Exceção feita a Sarkis Tellian, no período 1993/1996, os demais foram apenas políticos, e alguns deles, politiqueiros, que contribuíram de modo incontestável para o atraso da cidade por no mínimo 50 anos.

Num País em que proliferam políticos picaretas, corruptos, ladrões, vagabundos e outros adjetivos mais, é preciso reconhecer e enaltecer quem tem espírito público e vontade de fazer sempre mais àqueles que lhe confiaram o voto. Em nosso pequeno mundo, chamado Mairiporã, em nome da verdade, quem fez e continua fazendo a diferença em favor do povo tem nome: Aladim!