LONGE dos gastos registrados pelos candidatos a prefeito em campanhas anteriores, quatro prefeituráveis de Mairiporã já registraram, juntos, gastos de R$ 330.123,66. De acordo com a lei eleitoral, cada postulante pode gastar até R$ 272.456,64.
Com poucos carros de som e limitada quantidade de santinhos espalhados pela cidade, restou a cada candidato usar o velho e bom ‘corpo a corpo’ junto ao eleitorado e distribuir equipes reduzidas com bandeiras em pontos estratégicos da cidade.
Com a proibição de doações através de empresas, a criatividade tem sido o método utilizado para conseguir recursos, pois houve restrição de propaganda e redução no número de cabos eleitorais. Apenas doações de pessoas físicas e do partido político, além do uso de verbas do próprio candidato estão autorizadas.
Outras regras também foram alteradas, como a restrição à colocação de cavaletes e pinturas em muros.
Todas as informações, inclusive sobre receita de cada um dos candidatos a prefeito, estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Despesas – Até o final da tarde de ontem, segundo os registros no TSE, o PSDB (Aiacyda) havia declarado gastos de R$ 161.470, 57, para um total de receitas de R$ 218.381,04; o PV (Márcio Pampuri) gastou R$ 101.016,95, de receitas que somam R$ 153.700,00; o candidato do PSC (Aladim) registrou despesas de R$ 67.066,14, de um total de R$ 63.100,00, porém com R$ 39.766,14 pagas.
O candidato do PT, Jairzinho Campos, comprovou gastos de R$ 570,00, dos R$ 6 mil recebidos, e o candidto do PSOL, José Hélio, não fez qualquer tipo de prestação de contas.