CENTENAS de cidades paulistas deixaram de lado os antigos talões de papel para o estacionamento rotativo em suas ruas, e adotaram o processo digital. Projeto nesse sentido foi enviado pelo Executivo à Câmara, que deverá votar o texto até o final deste mês.
Segundo a assessoria do prefeito, a administração municipal pretende, com esse novo modelo, tornar mais rápido e facilitar o acesso dos motoristas aos cartões de Zona Azul, que agora passam a ser “digitais”. O funcionamento é simples: ao invés de comprar o talão ou a unidade de papel, basta o motorista comprar créditos, como acontecem com os celulares.
Processo licitatório vai escolher uma empresa para a nova Zona Azul, e caberá a ela administrar o sistema de estacionamento rotativo. Para tanto, contará com um terminal, onde serão registrados os créditos comprados pelos motoristas. Os agentes de Zona Azul estarão munidos com um equipamento ligado em rede a esse terminal. O agente de trânsito, para saber se o motorista tem crédito, digita a placa do carro nesse equipamento e em poucos segundos saberá se o veículo estacionado está ou não com créditos da Zona Azul. O motorista diz quantos créditos quer comprar e, imediatamente, o agente insere as informações no sistema.
Tolerância – O usuário que estacionar irregularmente gozará de 15 minutos de tolerância, e findo esse prazo será notificado por monitoras da concessionária, através de adesivo, ticket ou formulário impresso, afixado no para-brisa do veículo e alertará para a necessidade do uso do crédito, com todas as informações pertinentes ao sistema, bem como indicará para os agentes de trânsito os veículos sujeitos a multa e remoção.
As notificações emitidas pelas monitoras não geram tarifa ou sanção ao usuário, servindo apenas de orientação quanto à necessidade de se adquirir as horas de crédito.
Segundo nota explicativa do projeto, assinado pelo prefeito Márcio Pampuri, a modernização do sistema Zona Azul tem por objetivo oferecer um maior número vagas aos usuários e estimular o consumo no comércio local.