HÁ INÚMEROS problemas com a saúde pública. A exemplo do que ocorre com outras cidades, é necessária e urgente a abertura de processo de licitação para se contatar uma Organização Social (OS) para atuar em Mairiporã, em especial no Hospital Anjo Gabriel, inaugurado no ano passado, mas que precisa ser equipado de modo a atender as necessidades da população.
É primordial que seja logo aberto um prazo para credenciamento e análise da qualificação das empresas interessadas, pois é sabido, nos meios políticos, que a ajuda que a Prefeitura dá ao Hospital e Maternidade Mairiporã (HMM) é insuficiente e que mensalmente os prejuízos são de grande monta, que não podem ser suportados pela Associação Nossa Senhora do Desterro, mantenedora da unidade hospitalar.
Terceirizar a saúde pública é oferecer melhores condições de atendimento às pessoas, agora não só carentes, pois pelo menos nos últimos dois anos é na saúde pública que as famílias buscam socorro, diante da crise que as obrigaram a desistir do plano de saúde privado.
A gestão da saúde pública e consequentemente do novo hospital exige profissionais competentes para fazer funcionar a área mais sensível da administração municipal.
Há mais de doze anos que a Prefeitura contribui para o funcionamento do Hospital e Maternidade Mairiporã, porém os resultados estão longe de atender as necessidades mínimas da população e da própria instituição.
As seguidas tentativas de se tapar o sol com a peneira e camuflar a real situação dos serviços prestados e das dificuldades enfrentadas pelo HMM por si só ensejam terceirizar a saúde no município.