NO PROJETO de reestruturação administrativa que o prefeito enviou à Câmara e foi aprovado, há quinze dias, foram criados 14 cargos em comissão que poderão ser preenchidos por até 145 funcionários. Além da quantidade de vagas em cada cargo, foram publicados os vencimentos e as tabelas de comissões, além de outras que fazem referência a servidores efetivos.
Chama a atenção o fato do aumento no número de secretarias, que passou de 10 para 13, e mais quatro cargos de secretário adjunto, com salários de R$ 10.500 cada.
A criação de cargos e o total de vagas disponíveis, no entanto, não significa que eles serão totalmente preenchidos. Pelo menos não neste momento, de aperto financeiro por parte da Municipalidade, parece difícil. Mas podem vir a ser num futuro próximo, se as receitas permitirem.
Outro ponto discutível é a criação de 12 cargos de chefe de gabinete (provavelmente um para cada secretaria), ao custo per capita de R$ 4.750 cada, quem também podem não ser preenchidos em sua totalidade.
Uma secretaria, por exemplo, pode contar com um secretário (R$ 13 mil), um seceretário adjunto (R$ 10,5 mil) e um chefe de gabinete (R$ 4,7 mil). Os três, todos comissionados, gerariam uma despesa mensal de aproximadamente R$ 28 mil, sem contar os encargos trabalhistas.