Potencial a ser explorado

O aumento pequeno na previsão de potencial de consumo dos mairiporanenses, segundo dados do IPC Maps revelados com exclusividade pelo Correio, de certo modo sinaliza que as lideranças políticas e empresariais do município precisam encarar os resultados como ingrediente para buscar novas alternativas na forma de conquistar o mercado de forma a torná-lo mais atrativo, mesmo que a economia de modo geral não anda lá essas coisas.
A retração se deu em quase todos os municípios espalhados pelo Brasil, daí a necessidade de uma reorientação estratégica que englobe ações e estímulos à atividade econômica, fortalecimento do mercado de trabalho e incentivo à formalização de empreendimentos.
Um dos indicativos é valorizar os setores produtivos, como indústria, comércio e serviços, porém com uma agenda voltada à inovação e à capacitação da força de trabalho.
Nesse pacote está também o estímulo ao empreendedorismo, por meio de políticas de crédito, desburocratização e qualificação, que podem favorecer o surgimento de negócios e ampliar a renda das famílias. A reativação de áreas produtivas, assim como a busca pela instalação de novas empresas, também pode ampliar a arrecadação e gerar empregos mais bem remunerados. Essa equação tende a recuperar o consumo.
Por outro lado, conscientizar o consumidor através de ações que valorizem o comércio local é outra tarefa que se impõe. Campanhas de estímulo a hábitos de compra e a circulação da renda dentro da cidade são alguns exemplos.
Combinar hábitos com planejamento urbano favorece a economia local, e indica que a hora é de reorganização.
Mairiporã cresceu muito nos últimos quatro anos, inclusive a sua densidade populacional, o que é suficiente para retomar o protagonismo de consumo dos anos anteriores, e enseja uma parceria indispensável entre o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada.
Apenas para rememorar o leitor, a previsão de consumo de Mairiporã para 2025, é de R$ 4,2 milhões.