Pedágio

Ninguém discorda que a concessão da rodovia Fernão Dias à iniciativa privada era a única saída para a sua duplicação e preservação, mudança que era aguardada há décadas pelas populações das cidades às margens dela.

Os governos do Estado e Federal nunca deram a atenção devida a uma estrada que liga duas grandes capitais brasileiras. E passamos décadas convivendo com acidentes, buracos, crateras, enfim, toda de sorte de problemas em uma rodovia simples.

O pedágio foi implantado e está, de certa forma, atendendo as necessidades dos usuários. Não tenho informações se os investimentos estão sendo feitos como acordado com a ANTT, mas vejo que as pistas estão bem conservadas.

A crítica que faço é com relação justamente à nossa praça de pedágio. As cabines que funcionam são muitas, talvez uma das maiores praças que conheço, e olha que viajo muito. O problema é que cabines em funcionamento são em número reduzido, o que provoca lentidão no trânsito.

Seria oportuno que o novo prefeito e a nova Câmara entrassem em contato com a empresa concessionária e buscasse uma solução, pois com o movimento crescente de veículos, a tendência é o problema se agravar ainda mais.

Ao longo da Fernão Dias existem várias praças de pedágio, e não vislumbro nenhuma outra com a quantidade de veículos como a que se registra em Mairiporã.

Acho importante cobrar esse posicionamento das autoridades e da Arteris, para que a nossa praça de pedágio tenha um atendimento mais condizente com o seu tamanho.

  

Ozório Mendes é advogado militante na Comarca, foi vereador e presidente da Câmara na gestão 1983/1988